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51 casos

Casos de dengue crescem 155% em Chapecó

Cidade conta com 51 casos, aumento de 155% em comparação com os dois primeiros meses de 2021

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Prefeitura de Chapecó | Divulgação
Foto: Prefeitura de Chapecó | Divulgação

Chapecó já conta com 51 casos de dengue em 2022, 155% a mais que os 20 casos no mesmo período do ano passado. Por isso a Secretaria de Saúde de Chapecó está realizando uma série de ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. No entanto, o gerente de Vigilância em Saúde, Rodrigo Momoli, ressalta que a população precisa colaborar, principalmente neste momento, eliminando pontos de água parada.

Chapecó apresenta-se como município considerado infestado pelo mosquito Aedes Aegypti desde 2014, em 2021 registramos 1407 focos com aumento de 89% em relação a 2020, infestação de alto risco. Em 2021 registramos 66 casos. De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental, Karina Giachini, estamos vivenciando um aumento de casos de dengue no município de Chapecó desde a segunda quinzena de fevereiro.

Dos 51 casos registrados, 28 são pacientes residentes do bairro Eldorado e 11 do Efapi, três Vila Real (surtos) e os demais espalhados por diversos bairros (Bom Pastor, Universitário, Centro, Santo Antônio, Universitário e Cristo Rei). Diante da situação a equipe de Vigilância Ambiental segue intensificando as ações de controle vetorial e bloqueios de transmissão, com mutirões aos sábados, visitas casa a casa diariamente, de todos os pacientes suspeitos e casas vizinhas, realizando inspeção, eliminação de criadouros, tratamentos com larvicidas em piscinas, caixas de água, cisternas e demais depósitos, fazendo orientações e dando termos de adequação, notificação quando verificado situações irregulares, recolhimento de pneus, vedação de depósitos elevados (caixas de água e cisternas abertas), além das visitas quinzenais nos Pontos Estratégicos para monitoramento com tratamento químicos e biológicos de todos os focos não possíveis de eliminação.

Também a Vigilância Ambiental juntamente com a Vigilância Estadual tem realizado a aplicação do UBV “fumacê” em todas as áreas com casos positivos de dengue para controle da transmissão viral. Intensificação das ações de educação em saúde nas escolas, carro de som pelas ruas com orientações a população, uso de drone para identificação dos depósitos de difícil acesso, atendimento de denuncias e solicitações da população, já são 1486 atendimentos neste ano pela equipe. Somente no sábado passado foram 241 visitas no Passo dos Fortes, 68 visitas no Líder e Vila Real e 236 visitas no Efapi, com 839 depósitos eliminados.

Nesta semana será realizada aplicação de inseticida, o fumacê, nos bairros Passo dos Fortes, Centro, Jardim Itália, Eldorado e Vila Real. “Solicitamos neste momento de alerta que o município esta vivendo que a população se sensibilize e faça sua parte, recebendo os Agentes de Endemias e Agentes de Saúde nas suas casas, sigam as orientações solicitadas, inspecionem e eliminem todo e qualquer possível criadouro do mosquito do seu pátio, de descarte correto ao lixo. Fiquem alerta aos sinais e sintomas, usem repelentes diariamente e procurem atendimento médico caso tenham sintomas”, disse Karina.

Cuidados e eliminação de criadouros

• Eliminar ou manter os pratos de vasos de flores e plantas com areia;
• Inspecionar e manter as calhas limpas,
• Manter caixas d água e cisternas sempre tampadas e tratadas com cloro semanalmente;
• Inspecionar parques e brinquedos expostos a chuva para evitar acumulo de água,
• Inspecionar e eliminar do pátio todo e qualquer recipiente que possam acumular água e ser um criadouro do mosquito;
• Dar destino correto dos resíduos e inspecionar lixeiras que possam acumular água,
• ATENÇÃO!
• Professores e alunos fazer o uso de repelente diariamente.
• Procurar atendimento médico diante de sinais e sintomas.
• Não se automedicar.

Sinais e sintomas

• Febre alta (39 a 40°C)
• Dor de cabeça
• Fraqueza
• Dores no corpo e nas articulações
• Dor retro orbitária / olhos
• Manchas pelo corpo (presentes em 50% dos casos)
• Perda do apetite
• Náuseas e vômitos

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