LATAM é notificada pelo Procon/SC após segunda morte de cachorro
Companhia aérea tem 10 dias para indicar qual o procedimento adotado quando o pet foi a óbito.
• Atualizado
Há pouco mais de um mês, foi divulgado pela imprensa a notícia de que um filhote da raça golden retriever morreu horas depois de chegar de avião do trecho São Paulo – Rio de Janeiro. A dona do animal, após tentar contato com a empresa, não obteve retorno e fez um apelo em suas redes sociais. Na última semana, um outro cachorro, da raça american bully, morreu durante o transporte aéreo, em um voo que ia do Aeroporto de Guarulhos para Aracaju, pela mesma companhia.
Após a divulgação segundo caso de morte de animal durante o transporte nos porões de aeronaves da companhia aérea Latam, o PROCON SC notificou a empresa para que, no prazo de 10 dias, para que informe qual o procedimento adotado quando o pet foi a óbito e se o procedimento segue a portaria 1155/2015 da ANAC, que autoriza o transporte de animais com e sem acompanhante.
A Latam também deverá informar aos consumidores que adquiriram o serviço de transporte de pet como proceder para realizar o cancelamento e realizar o reembolso, já que a própria empresa suspendeu esta prática por 30 dias.
“Precisamos assegurar, além do direito do consumidor que necessita do serviço, o bem-estar do animal, cuja saúde, pelo visto, não está sendo priorizada pela companhia”, alerta o diretor do órgão, Tiago Silva.
LATAM suspende transporte de animais no porão após morte de cachorro
A companhia aérea LATAM suspendeu o transporte de animais no porão das aeronaves pelo período de trinta dias. A decisão foi tomada após um cachorro morrer asfixiado durante um voo.
De acordo com um laudo emitido pela clínica veterinária que atendeu o pet, o cão da raça American Bully se asfixiou depois de roer a caixa de madeira onde estava. O dono de Weiser, Giuliano Ferreira, havia saído de São Paulo e seguia para Sergipe. Segundo o proprietário do animal, ambos já haviam viajado juntos, mas que, desta vez, as orientações da companhia foram diferentes. “Me informaram que teria que ser em uma caixa [de transporte] de madeira. Não seria mais possível que ele viajasse na de fibra”, relatou.
Em nota, a LATAM lamentou o ocorrido, afirmando que os protocolos foram cumpridos corretamente.
A viagem dos animais na cabine, acompanhados dos tutores, continua permitida. Quanto a quem já adquiriu o serviço para os próximos trinta dias, o embarque poderá ser feito normalmente. Aos consumidores, também é dada a opção de adiar a viagem ou pedir reembolso.
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