Interditado açougue em SC com quase 1 tonelada de carne irregular
Local já havia sido interditado este ano, mas voltou a funcionar
• Atualizado

Quase mil quilos de carne imprópria para o consumo foram apreendidos e um açougue de supermercado foi interditado no bairro Camacho, em Jaguaruna, no Sul Catarinense, após uma operação de fiscalização requisitada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A ação ocorreu após denúncias de consumidores que relataram ter passado mal após consumir produtos do local.
A operação, conduzida pela Vigilância Sanitária Estadual e Municipal, com apoio da Polícia Militar e da CIDASC (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC), identificou uma série de irregularidades sanitárias no açougue, como carnes sem informação de procedência, sem validade e armazenadas de forma inadequada.
De acordo com a Promotora de Justiça Elizandra Sampaio Porto, da 1ª Promotoria de Justiça de Jaguaruna, o caso já vinha sendo acompanhado há pouco mais de um mês, com a instauração de um inquérito civil para apurar denúncias envolvendo riscos à saúde pública.
O estabelecimento já havia sido interditado anteriormente em 2024, após a constatação de problemas semelhantes. Na época, foi autorizado a reabrir após cumprir exigências sanitárias. No entanto, nas últimas semanas, novas notificações de irregularidades e problemas de saúde entre consumidores reacenderam o alerta. Um dos casos mais graves envolveu dez pessoas de uma mesma família, que teriam passado mal após consumir carne comprada no local.
Durante a nova vistoria, os fiscais encontraram quase uma tonelada de alimentos de origem animal impróprios para o consumo, que foram imediatamente apreendidos e serão descartados conforme os protocolos sanitários.

Para a promotora, a atuação dos órgãos de fiscalização foi essencial. “Recebemos com preocupação os relatos de consumidores que passaram mal, alguns precisando de atendimento médico. O que foi encontrado reforça a necessidade de uma atuação firme para garantir que a população não esteja exposta a riscos à saúde. Seguiremos acompanhando o caso para que as medidas cabíveis sejam adotadas”, afirmou.
A Promotoria de Justiça seguirá monitorando a situação e poderá tomar novas medidas legais caso haja reincidência ou descumprimento das normas sanitárias.
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