Homem embriagado ameaça mulher e diz à polícia que é “apenas uma briga comum”
Segundo a Polícia Militar, o suspeito embriagado se mostrava desafiador e questionava a autoridade dos policiais
• Atualizado
Um homem embriagado ameaçou a esposa na noite deste sábado (11) após uma briga na rua Sete de Maio em Blumenau, Vale do Itajaí. Vizinhos informaram à Polícia Militar que havia uma discussão e indícios de agressão contra a esposa por parte do marido, os dois com 30 e 41 anos, respectivamente.
Ao chegarem à residência do casal, localizada em um terreno com várias casas, o suspeito conversou com a guarnição e, quando questionado, afirmou que bebeu uma quantidade significativa de bebidas alcoólicas. Ele ainda disse que a discussão era “apenas uma briga comum de casal” e que a presença policial não era necessária.
Nesse momento, a vítima saiu pela porta do apartamento e relatou que houve uma discussão e que o marido havia quebrado a porta, mas negou ter sido agredida. Não apresentava ferimentos e optou por não registrar queixa, mas queria que o marido se retirasse.
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Ainda segundo a Polícia Militar, o suspeito embriagado se mostrava desafiador e questionava a autoridade dos policiais. Em determinado momento, foi solicitado que ele acompanhasse a guarnição até a viatura para assinar o boletim de ocorrência, mas ele resistiu e até parou no estacionamento para insultar os vizinhos. Ele os chamou de “jaguarada” e questionou para descobrir quem chamou a polícia. Após assinar o boletim de ocorrência, ele foi liberado.
A guarnição retornou ao interior do terreno para documentar os danos causados e contou com o apoio da Guarnição da ROCAM, que precisou intervir utilizando gás para conter o agressor, que insistia em subir até a residência da mulher, colocando em risco sua própria integridade física e a das guarnições.
Por fim, a vítima assinou o boletim de ocorrência e recebeu orientações. Enquanto a guarnição deixava o local, o agressor tentava intimidar filmando as autoridades policiais.
No entanto, após a saída das guarnições, uma nova ligação foi recebida, informando que o agressor havia retornado e estava novamente alterado. Ele apareceu no pátio das casas e se recusou a ser revistado pelos policiais, alegando que a polícia não deveria estar presente e que poderiam “pegar essa arma de merda e dar um tiro”. Diante da situação, ele se dirigiu novamente à casa da vítima e precisou ser contido. Devido à resistência e agressividade do agressor, foi necessário o uso de força física para algemá-lo.
Diante dos novos acontecimentos e do medo de que o agressor continuasse perturbando-a, a vítima decidiu registrar a queixa formalmente, e o agressor foi conduzido ao IGP para exame pericial e, em seguida, à delegacia de polícia civil.
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