Greve em Florianópolis continua sem avanços significativos; veja serviços afetados
Nesta segunda-feira (17), uma assembleia foi realizada, seguida de manifestação, mas sem grandes avanços nas tratativas com o governo municipal
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Os servidores da prefeitura de Florianópolis (PMF) seguem em greve por tempo indeterminado, sem muitas atualizações sobre negociações. Nesta segunda-feira (17), uma assembleia foi realizada, seguida de manifestação, mas sem grandes avanços nas tratativas com o governo municipal.
O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) informou que acompanhou, de fora, as discussões na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Posteriormente, representantes da categoria participaram de uma reunião com o vereador Cobalchini, a vereadora Manu Vieira e o vereador Diácono Ricardo, além de membros da oposição, como Bruno, Camasão e Afrânio. No entanto, não houve avanços expressivos na negociação.
Apesar disso, o sindicato destacou que o diálogo foi iniciado, e uma nova movimentação pode ocorrer nos próximos dias. No dia 24 de fevereiro, a vereadora Manu Vieira, da CCJ, deverá apresentar um parecer sobre o projeto ou solicitar vistas por mais sete dias.
Leia Mais
Prefeitura atualiza serviços afetados
Educação
EBM
Unidades com atendimento integral – 4
Unidades com atendimento parcial – 26
Unidades sem atendimento – 9
Porcentagem de profissionais em greve – 58,6%
NEIM
Unidades com atendimento integral – 17
Unidades com atendimento parcial – 56
Unidades sem atendimento – 11
Porcentagem de profissionais em greve – 45,41%
Saúde
Porcentagem de profissionais em greve – todos os serviços – 20,35%
Centros de saúde com maior percentual de profissionais em greve: Itacorubi, Estreito, Novo Continente, Cachoeira do Bom Jesus, Ingleses, Trindade.
UPAS – funcionamento normal, com equipes reforçadas.
“Antes de sair de casa, pacientes devem procurar o Alô Saúde Floripa para tirar dúvidas sobre o funcionamento dos serviços e também solucionar o que for possível de forma remota, pelo 0800 333 3233”, pede a Prefeitura de Florianópolis.
Qual o motivo da greve em Florianópolis?
Os servidores entraram em greve em protesto contra a reforma da previdência apresentada pela prefeitura na Câmara Municipal. O Sintrasem argumenta que a proposta aumenta o tempo de serviço e de contribuição, extingue a aposentadoria especial e taxa de aposentados.
Os trabalhadores também reivindicam o cumprimento de um acordo firmado no ano passado, que previa a contratação de efetivos do concurso público no magistério e na saúde.
Em nota, a Prefeitura de Florianópolis afirmou que a greve foi deflagrada antes do início das discussões do projeto. O órgão defende que a reforma “busca garantir a aposentadoria dos servidores e tem o objetivo de recuperar a capacidade de manutenção do fundo previdenciário”.
“O sistema previdenciário está com um rombo de 8 bilhões, que se acumula desde 1999. Ninguém quis mexer antes e a bola de neve foi aumentando. Se continuar, a Prefeitura não vai conseguir pagar as aposentadorias em alguns anos. O que estamos propondo é uma adequação a algo que o Governo Federal já fez. A discussão agora é na Câmara de vereadores e o sindicato anuncia greve, penalizando também os serviços para a população”, enfatizou o Prefeito Topázio Neto.
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