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Estado grave

Funcionária ferida em explosão em hotel de Florianópolis alertou sobre cheiro de gás

Vítima está internada em estado grave e em coma induzido na UTI

• Atualizado

Vitória Hasckel

Por Vitória Hasckel

Foto: Paulo Henrique, SCC SBT
Foto: Paulo Henrique, SCC SBT

A explosão no hotel Slaviero, localizado na Beira-mar Norte, próximo à Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, no domingo (15) deixou uma funcionária gravemente ferida. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), a colaboradora sentiu o cheiro do vazamento e avisou aos colegas. No momento que ela retornava ao local para verificar a situação, houve a explosão.

O último boletim médico, emitido no final da tarde desta terça-feira (17), informou que a vítima, que sofreu queimaduras de primeiro e segundo grau, segue em coma induzido na UTI, em hospital onde estão sendo realizados os tratamentos indicados para o seu quadro. Segundo o médico responsável, embora o estado seja grave, a paciente está estável e a expectativa de recuperação e evolução é de médio a longo prazo.

Em nota, a Slaviero Hotéis reforçou que seguirá acompanhando atentamente o estado de saúde da funcionária para poder prestar todo o suporte necessário e não irá divulgar o nome da colaboradora ou do hospital, a fim de preservar a sua privacidade.

Provável causa da explosão

Após realizar perícia no local, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) apontou que a explosão aconteceu devido ao vazamento de gás em um sala do subsolo do hotel, que abriga um gerador de aquecimento de água movido por Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). O vazamento do gás foi sentido pela funcionária, dado que por questões de segurança, um aditivo que dá cheiro à substância é adicionado ao GLP.

Após perícia no local, os bombeiros identificaram uma falha em uma válvula de ligação do combustível com o equipamento de aquecimento. O local onde o gerador estava localizado possuía pouca circulação de ar, e com a falha na válvula o gás começou a vazar e ficou confinado no local, gerando um ambiente propício à explosão.

“Ainda há questões que precisam ser melhor analisadas. Os materiais onde foram identificadas as falhas precisarão ir para laboratório para ser analisado se há algum defeito de fábrica, por exemplo. Por momento, só é possível precisar o local onde a explosão iniciou e o mecanismo da explosão. As causas precisarão ser analisadas com calma”, destacou o tenente do Corpo de Bombeiros, Pedro Soares de Paula.

Em nota, a Slaviero Hotéis informou que todos os alvarás, vistorias, atestados e certificados de funcionamento do prédio foram disponibilizados e estavam em dia na data da explosão. “A causa do acidente será divulgada apenas quando o laudo oficial – ainda sem data prevista – for emitido pelo Corpo de Bombeiros e pela Polícia Científica, visando não propagar suspeitas não confirmadas”, diz o comunicado.

Embora ainda interditado para operações, nesta terça-feira (17) o prédio foi liberado pela Defesa Civil para início das obras de reparação nos espaços danificados, uma vez que foi constatado que o acidente não ocasionou problemas estruturais.

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