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Conexão Inclusiva

Famílias buscam estratégias para desenvolvimento de crianças e jovens com trissomia 21

Busca por estímulos recorrentes para o desenvolvimento da pessoa com deficiência é uma das maiores preocupações das famílias.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: SCC SBT
Foto: SCC SBT

A trissomia do 21, mais conhecida como Síndrome de Down, é uma condição genética que pode trazer desafios significativos para aqueles que a possuem. No entanto, pessoas com essa síndrome demonstram uma incrível capacidade de desafiar estereótipos e alcançar os próprios objetivos e sonhos.

Para Nicole Dutra, as redes sociais foram uma oportunidade de interagir durante a pandemia. Com o contato físico limitado, a jovem aproveitou para deixar a própria criatividade ganhar força e assim descobriu uma nova paixão: criar conteúdos digitais para diferentes plataformas, como Youtube, Tik Tok e Instagram. “No futuro eu quero ficar rica e famosa com o meu canal”, explica Nicole.

A família, ao ver a felicidade de Nicole, apoiou e ficou feliz com a descoberta da jovem. “Ela começou a postar devagarzinho, ia para a sacada, filmava o pôr do sol e ali foi foi onde tudo começou. Ela fica muito feliz e animada. Quando saímos ela diz que tem um canal e se vê algo interessante pede se pode fotografar ou filmar”, conta a mãe Cilda Dutra.

Desenvolvimento

A busca por estímulos recorrentes para o desenvolvimento da pessoa com deficiência é uma das maiores preocupações das famílias. No caso de Rafael Nunes, de 19 anos, estímulos nunca faltaram e os pais fizeram questão de não colocar limites no filho.

“Eu soube da síndrome de Down com dez semanas de gravidez. E a partir daí começamos a buscar instituições. Eles tem que ser estimulados desde criança e foi o que a gente fez com o Rafa”, explica Angelita Nunes, química industrial e mãe do Rafael, que hoje com 19 anos participa de apresentações de música, desenvolve a coordenação tocando bateria e fazendo malabarismo e coleciona medalhas de participações em campeonatos de robótica.

“É incrível porque a ideia é superar o limite dele. Mas não sabemos qual o limite e não somos nós que vamos impor. Ele é muito persistente, ele busca e vai atrás, até porque a gente também exige bastante isso”, esclarece Wilson Nunes, professor de Rafa.

Os estímulos desde criança e o exemplo da mãe Nádia Correia, fizeram Nadhini sonhar e se tornar professora de dança. Trabalhando na área há cinco anos, a jovem conquista, a cada dia, alunos e espaço no mercado de trabalho.

Já Marina Costa achou na patinação a realização pessoal. Patinadora há sete anos, a jovem participa de competições estaduais e foi medalhista em um concurso. “Eu gosto de participar e fui para as apresentações e competições. Eu amo patinar, amo muito. Quando estou treinando não me preocupo com horários, estou sempre disposta eu não fico nem cansada. Me faz feliz”, explica Marina. 

“Ela executa tudo de forma bem clara. No Campeonato Catarinense ela competiu com outras pessoas da mesma categoria e ganhou, então ela dá muita inspiração para as outras meninas. Ela vem todos os dias treinar, ganha campeonato e está sempre com um sorriso no rosto”, conta a professora da jovem Alicia Garcia.

Assista ao segundo episódio da série Conexão Inclusiva:

Assista a continuação do episódio:

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