Exclusivo: Luciano Hang conta o segredo sobre seu marketing pessoal
"Eu sou muito 'marqueteiro'. Eu acho que nós temos que nos comunicar".
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Vestido de verde e amarelo dos pés – com tênis listrados – até a cabeça, o empresário catarinense Luciano Hang visitou a redação do SCC 10, nesta quarta-feira (6), e contou o segredo do seu marketing pessoal.
Hang, que é dono de mais de 150 megalojas espalhadas pelo país, não esconde a empolgação de assumir que surfa na onda da internet. Conhecido como o “véio da Havan“, ele afirma que adora os “haters”.
“A pessoa não pode levar a sua vida baseada nos outros”, conta.
Confira a entrevista completa com Hang:
Quando foi a sua virada digital e como percebeu a força que teria por meio das redes sociais?
“Começou isso em 2018, nas eleições. Eu nunca imaginava abrir uma conta (nas redes sociais). Aliás, durante 30 anos fiquei no anonimato. A Havan aparecia e o dono não, mas tive que aparecer por causa dos rumores de que a Havan era de determinados políticos. Hoje, estamos com 4milhões de seguidores no Instagram, tínhamos 5,2M de seguidores no Facebook e no Linkedin 500 mil pessoas. Eu acho importante, não só para mim, mas também para empresa se comunicar (…). Propaganda é a alma do negócio, nós temos que estar em todo tipo de local e, se possível, ao mesmo tempo”.
E no fim, tudo acaba virando meme! Por exemplo, as plaquinhas na CPI, que foram um sucesso. Como surge essa ideia?
“Eu sou muito ‘marqueteiro’. Eu acho que nós temos que nos comunicar. Eu uso de figuras de linguagem para me comunicar com as pessoas. A frase (o Brasil que queremos só depende de nós), as cores verde e amarelo, as frases que eu uso. As plaquinhas, eu uso há muito tempo, desde que eu comecei a fazer as lives, na época da campanha eleitoral, eu usava as placas, porque uma coisa é você escutar, outra coisa é você escutar e ver. Eu tento atingir as pessoas por todos os tipos de sentidos. Por exemplo, temos muito fãs que são surdos. Então, a gente coloca legendas em todas as nossas redes.
Mas as plaquinhas foram sucesso, várias coisas que aconteceram na CPI, foram sucesso. Mas, principalmente, conseguir levar pra CPI a verdade e poder representar os brasileiros lá. Porque os brasileiros estavam de saco cheio dessa CPI. Ninguém aguenta mais! Nós queremos é viver, nós queremos desenvolvimento, nós queremos trabalho, um país alegre (…)”.
Você gosta de virar meme?
“Eu adoro! Careca, orelhudo, narigudo, apelido… eu acho que as pessoas não devem dar bola para como elas são externamente. Eu acho que as pessoas têm que se preocupar com o que elas são internamente. É ser simples generoso, bondoso, alegre, feliz e otimista. É isso que nós temos que fazer, né?! Então, as pessoas às vezes se preocupam muito com o exterior, nós temos que nos preocupar com o nosso interior e disso eu tenho certeza! Eu adoro gente, eu adoro abraçar, passar a energia.. quando você abraça alguém, a outra pessoa pode até estar com a pilha fraca, mas você consegue colocar a energia na pessoa. Quando você recebe também um belo de um abraço você sai a mil por hora”.
Você lida bem como os haters?
“Os haters fazem com que a gente melhore. Adoro eles (…). Eu não quero saber o que as pessoas falam sobre mim. Se elas falam mal de mim. A pessoa não pode levar a sua vida baseada nos outros, tem que levar a sua vida baseada em você, pois você tem que acreditar em você, ter força de vontade, ter autoestima. Eu, chamado de “véio da Havan”, eu não dou bola, eu sou um cara feliz. Estou nem aí. Estou vivendo o melhor momento da minha vida, independente do que acontece. Então, você faz a sua felicidade. Essa é a grande diferença na vida de cada um de nós”.
Como ficou o Luciano Hang sem rede social nas cinco horas de pane?
“Sem rede social parece que o cara é um peixe fora da água. Faz parte da nossa vida (…). Não tem coisa melhor, no meu caso, do que vir pessoas me cumprimentar, me abraçar, dizer que estavam orando por mim na CPI, que sofreram comigo na CPI e que torceram por mim. Eu tento atender todos os meus fãs (…). A todos aí que estão me seguindo, o meu muito obrigado, eu tenho a certeza que eu só fui bem na CPI, consegui levar a palavra para os brasileiros porque vocês estiveram do meu lado, as pessoas rezando, torcendo por mim e eu tava tranquilo. Consegui com serenidade, com respeito, destruir todas as narrativas que eles tinham armado. E por sinal, não fizeram só comigo, fizeram todos que levaram pra lá pra destruir a reputação. Então meu muito obrigado. Obrigado Brusque, obrigado Santa Catarina. Obrigado Brasil”.
Prefere ver em vídeo, confere a live na íntegra:
>> Luciano Hang deu um nó nos senadores oposicionistas que transformaram a CPI em um circo de horror
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