Inclusão, qualificação e desenvolvimento: o papel da Acafe na educação de SC

Santa Catarina é o estado com o maior número de estudantes no ensino superior do Brasil. Essa posição tem um grande impacto no desenvolvimento social e econômico no estado e também ampla participação da Associação Catarinense de Fundações Educacionais (Acafe).

A presidente da Acafe, Luciane Ceretta, esteve na sede do SCC SBT, em Florianópolis, para a participação no programa ‘Ponto e Contraponto’ e conversou com a equipe do SCC10, onde falou sobre o momento atual da educação no estado, os programas e as metas na gestão da entidade.

Educação em Santa Catarina

Atualmente no estado, temos o ensino básico, secundário, técnico profissional e superior, sendo este último, referência em nível nacional e internacional.

A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e outras 13 instituições de ensino superior fazem parte do Sistema Acafe, essa rede, segundo Luciane, sempre esteve envolvida em grandes movimentos pela educação nacional, todos liderados pela entidade.

“Além disso, Santa Catarina tem o ensino técnico profissional que promove acesso gratuito aos alunos do enisno médio, que é o CATEC, onde já se desenvolve a formação técnica. Existe uma demanda, principalmente por termos muitas indústrias, e com uma rede consolidada existe uma grande demanda por esse profissional”, disse a presidente.

Segundo Ceretta, o estado tem respondido muito bem às demandas, visto que os indicadores de acesso e permanência dos alunos, tanto no ensino fundamental, quanto no ensino médio, são significativos. Ela defende o desenvolvimento de estratégias que ampliem e qualifiquem os indicadores, além do oferecimento de formação continuada para professores.

Os indicadores são muito significativos. Somos o estado com o maior número de estudantes no ensino superior de todo o país, e isso tem um grande impacto no desenvolvimento social e econômico do nosso estado. Entendo a educação como a estratégia mais transformadora para mobilidade social e desenvolvimento econômico.

Universidade Gratuita

Atualmente, o Universidade Gratuita tem 41 mil alunos que são atendidos pela rede Acafe, número expressivo de pessoas que talvez nunca iriam fazer um curso superior, por não ter oportunidade e condição, e que permite que os estudantes fiquem em suas regiões de origem e que não precisam se mudar para a buscar ensino gratuito na Capital.

“O Universidade Gratuita, somado ao CATEC, faz com que o jovem tenha oportunidade de conhecer um curso técnico e uma universidade, de graça, então o aluno conclui o ensino médio, adquire uma profissionalização e pode entrar na universidade”, disse Ceretta.

Para a presidente, os programas auxiliam na melhora do status de desenvolvimento econômico, pois o jovem tem acesso ao trabalho, emprego e renda.

Acafe sob o comando de Luciane Ceretta

Luciane Ceretta entrou para um segundo mandato na Associação Catarinense de Fundações Educacionais (Acafe), que serão de desafios significativos e exigirão dedicação, comprometimento e trabalho.

O primeiro mandato foi dedicado à organização e consolidação do programa de universidade livre, o Universidade Gratuita, “já este segundo ciclo do mandato é justamente a continuação da consolidação do programa e que hoje se tornou um dos carros-chefes do sistema Acafe. Mas, além disso, também a constituição da rede colaborativa entre nossas instituições para uma formação acadêmica de excelência, seja em ensino, pesquisa, extensão, internacionalização ou inovação“, disse.

A ampliação do número de acordos de cooperação internacional para os próximos dois anos, também está na pauta de Ceretta. “Os alunos de nossas instituições poderão ter ainda mais mobilidade acadêmica com outras universidades em diversas partes do mundo.”

Internacionalização

Ao final, a presidente da Acafe diz que a internacionalização é o meio que levará a educação a dominar as boas práticas que o mundo já oferece e que fará Santa Catarina ampliar na questão do desenvolvimento estadual e regional. “Estamos muito focados em ampliar nossos relacionamentos com países de diferentes continentes, porque cada um traz uma experiência que pode ser somada ao que precisamos aqui no estado”, finaliza.

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