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Inovação e tecnologia

Primeiro museu de arte digital do Brasil será em SC

MADI ficará entre a Alfândega e a Baía Sul

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Divulgação | MAPI
Foto: Divulgação | MAPI

A cidade de Florianópolis foi escolhida para receber o primeiro museu de arte digital do Brasil. A iniciativa é da Propague, agência do mercado de propaganda e experiência de marca, em parceria com a Ohtake no projeto arquitetônico e a JA8 Arquitetura Viva, no paisagismo. Os parceiros receberam convidados nesta última quinta-feira (01), na Acate Downtown, para apresentar o conceito e a área destinada ao novo museu.

“A tecnologia nos impulsionou”, conta Patrícia Costa, que hoje está à frente da Propague. Atualmente, Rodrigo Ohtake, filho de Ruy, é quem está à frente do escritório de arquitetura, e foi convidado para ser o responsável pelo projeto arquitetônico do MADI. “A arquitetura do museu começa a partir do Sambaqui e do acúmulo de conhecimento e memória que ele traz. O acúmulo de conhecimento é o que torna a tecnologia contemporânea e inovadora como é nos dias de hoje”, contou o arquiteto no evento desta quinta-feira (01).

A natureza e a integração dela com a cidade são essenciais numa capital como Florianópolis. Foi pensando nisso que a Propague convidou a JA8 Arquitetura Viva para o projeto de paisagismo do MADI. A empresa possui 22 anos de história sob o comando das sócias Juliana Castro e Clarice Castro Wolowski. No evento de apresentação do museu, Juliana contou parte da intenção do projeto: “É um projeto promissor. Aliar a tecnologia à arte é tudo que a gente precisa: delicadeza e suavidade para o nosso cotidiano. Além de criar um espaço democrático, em que o público que frequenta o Centro possa interagir com a arte”. 

As referências para a concepção do MADI são diversas e, segundo os idealizadores, resultam em uma construção que é pensada para todos e revolucionará o cenário de arte e tecnologia no Brasil. A localização é estratégica: entre a Alfândega e a Baía Sul, com vista para o mar. “Uma obra artística que emociona. Espaço democrático onde o Maciço e o Centro se encontram. Um presente para a cidade” afirma o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, que marcou presença no evento

. A união da arte digital e interativa, com referências de museus tecnológicos da Europa e da Ásia, e simbologias históricas da cidade de Florianópolis, como os sambaquis – construções topográficas pré-colombiana típica do litoral catarinense, fazem refletir que não é possível projetar um futuro sem reconhecer o passado. Roberto Costa, conselheiro do projeto e grande incentivador da cultura catarinense, revela o que o museu representa: “O MADI é um legado deixado para a cidade onde a Propague foi fundada e que hoje é referência nacional – e até internacional – de acolher iniciativas inovadoras.” 

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