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“Half Love, Meta(de) Amor”

Catarinense lança livro de poemas bilíngue no Brasil

Ana Silvani é natural de Chapecó e mora desde 2006 nos Estados Unidos

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação.

Natural de Chapecó, a catarinense Ana Silvani, que mora nos Estados Unidos desde 2006, se prepara para lançar o primeiro livro de poemas bilíngues “Half Love, Meta(de) Amor”, em dezembro de 2021, no Brasil.

Formada em Letras pela Unochapecó, e com especialização em Entretenimento pela UCLA, Ana publicou em junho deste ano, pela editora WeBook Publishing, o livro nos Estados Unidos. Na primeira semana estava em primeiro lugar na lista dos novos lançamentos da Amazon, e em três meses, estava na lista dos mais vendidos da Amazon – bestseller.

Escrito em Português e Inglês, o livro toca em assuntos como amor e perdas, trauma e cura, o feminino, saudade de casa e imigração.

“Dentro de 185 páginas, você encontra uma década na vida de uma mulher dividida em seis capítulos. Os poemas foram escritos entre 2010 e 2020, um período de adaptação e sobrevivência”, destaca a autora.

Ana comenta que a escolha de se mudar para outro país foi como um “exílio voluntário”. “Bloquear nossos olhos assim como uma rua sem saída, mas o lado bom de viver em dobro é que isso também pode significar manter as portas de novas possibilidades abertas”, compartilha.

A obra, disponível em capa dura, capa comum e e-Book, pode ser interpretada como o portal que divide dois mundos e deixa cérebro e coração pela metade dentro desse lugar literário novo. Ana se inspira na solidão de Sylvia Plath, na acidez de Clarice Lispector, e na astúcia bilíngue da poeta espanhola Leticia Sala.

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O leitor pode divagar em seus sonhos, contos de amores errados e suas considerações sagitariANAS sobre vida e morte. A poeta explica que no cruzamento das línguas, tudo acontece em dobro, numa tradução simultânea de sentimentos, vozes e olhares que se misturam como palavras derretidas numa panela.

“Sendo assim, as traduções são uma tentativa de juntar pedaços culturais da coletividade latino-americana, e da individualidade a lá Estados (des)Unidos, ajustando seus volumes para que o botão do meio deixe de ser apenas silêncio de barulhos interrompidos”, completa.

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