Cilindros de oxigênio usados no roubo em Criciúma são doados à hospital
No arrombamento de cofres, os assaltantes usaram os cilindros com maçaricos de alta pressão, do tipo lança térmica, equipamentos de uso industrial.
• Atualizado
Foram entregues pela Polícia Civil cinco cilindros de oxigênio de 50L cada, usados pelos criminosos no roubo ocorrido em 30 de novembro de 2020. A doação foi feita para o Hospital Unimed de Criciúma.
No arrombamento de cofres, os assaltantes usaram os cilindros com maçaricos de alta pressão, do tipo lança térmica, equipamentos de uso industrial.
A partir de um pedido da Delegacia de Roubos e Antissequestro – DRAS/DEIC, que investiga o caso, com a concordância do Ministério Público e autorização do Poder Judiciário, os cilindros terão uso hospitalar, ajudando no abastecimento de oxigênio aos pacientes em tratamento, inclusive de Covid-19.
O Hospital Unimed Criciúma foi escolhido por ter prestado atendimento ao Soldado da Polícia Militar Jeferson Luiz Esmeraldino, onde ficou mais de dois meses internado, por ter sido gravemente ferido no confronto com os criminosos.
Relembre o caso:
No início da madrugada do dia 1° de dezembro de 2020, a tranquilidade de Criciúma, no sul do Estado, foi quebrada pela ação de uma dezena ou mais de criminosos fortemente armados e deslocando em veículos potentes, atuando de forma coordenada para assaltar estabelecimentos bancários localizados na área central da cidade.
Logo no início da ação, veículos e reféns estrategicamente posicionados pela quadrilha foram utilizados para comprometer a capacidade de resposta imediata da polícia, bloqueando as ruas adjacentes, o acesso pela rodovia BR 101 através do Túnel e até mesmo a entrada do 9º Batalhão da Polícia Militar.
Fortemente armados, os assaltantes não só atemorizaram os moradores com uma grande quantidade de disparos como enfrentaram guarnições da Polícia Militar, ferindo inclusive um policial e um vigilante.
Realizado o roubo, fugiram rapidamente deixando para trás um malote com dinheiro.
Durante toda a madrugada, vídeos com cenas de veículos incendiados, reféns formando cordões humanos, veículos deslocando em alta velocidade e criminosos em pontos estratégicos passaram a circular imediatamente na internet.
Ao fundo, o ritmo cadenciado de tiros que ouvidos experientes reconhecem serem de fuzis de assalto nos calibres 7.62 e .556, extremamente letais pelo alcance, impacto e capacidade de ultrapassar barreiras físicas como portas, paredes e veículos.
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