Censo IBGE: mais de 160 mil brasileiros vivem em asilos
Os dados proporcionam um panorama importante sobre a distribuição dos moradores em domicílios coletivos, evidenciando desigualdades no acolhimento de idosos
• Atualizado
Mais de 160 mil brasileiros vivem em asilos, de acordo com o Censo Demográfico 2022 sobre os tipos de domicílios coletivos, improvisados, de uso ocasional e vagos. A pesquisa foi divulgada na sexta-feira (6), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Entre os dados revelados pelo Censo, o destaque vai para os domicílios classificados como “Asilo ou outra instituição de longa permanência para idosos”, que abrigam cerca de 161 mil pessoas.
Esse número representa 19,2% dos moradores de domicílios coletivos e 0,1% da população total do Brasil.
Ainda segundo o levantamento, as pessoas que vivem em asilos se concentram nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, que juntas somam 82,3% dos residentes desses locais.
Em contrapartida, a região Norte, que abriga 8,5% da população do país, registra apenas 1,3% dos moradores de asilos e similares.
Os dados detalhados pelo IBGE proporcionam um panorama importante sobre a distribuição dos moradores em domicílios coletivos no Brasil, evidenciando desigualdades regionais no acolhimento de idosos.
*Com informações do SBT News.
Quase 200 mil pessoas vivem em domicílios improvisados
O Censo 2022 mostrou também que 196,2 mil brasileiros viviam em domicílios improvisados ou em abrigos no país, naquele ano. Isso representa cerca de 0,1% do total da população total brasileira (203,1 milhões), segundo o levantamento.
Ao total, 160.485 pessoas viviam em domicílios improvisados, isto é, domicílios localizados em edificações que não têm dependências destinadas exclusivamente à moradia; em estruturas comerciais ou industriais (em funcionamento, degradadas ou inacabadas); em calçadas, praças ou viadutos; e em abrigos naturais, assim como estruturas móveis (veículos ou barracas).
O estado de São Paulo liderou todas as categorias de domicílios improvisados, com exceção dos veículos (que incluem barcos), cuja liderança ficou com o estado do Amazonas.
De acordo com a pesquisa, no território paulista havia 7 mil pessoas vivendo em estruturas improvisadas em logradouros públicos e outros 7 mil morando em estruturas não residenciais degradadas ou inacabadas.
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