Casos de alienação parental cresceram quase 50% no país
Aumento ocorreu nos últimos três anos e colocam crianças na batalha entre pais
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O casamento acabou, a relação entre mãe, pai e filhos, não. Só que nem todo mundo entende, e transfere para os filhos a raiva, as frustrações em relação ao antigo parceiro.
A advogada Barbara Heliodora, especialista em direito de família, explica que assim começa a alienação parental.
“Consiste em qualquer tipo de ato que tenha como finalidade atrapalhar o vínculo de afeto de um dos genitores. Quando o pai ou a mãe modificam o domicílio sem autorização do outro, pessoas que não informam questões escolares e médicas da criança, omitem informações importantes e que pode ser praticado não só pela mãe, como pelo pai, mas qualquer pessoa da família extensa: avós, padastros, tios.”, afirma.
A alienação parental envolve ainda desqualificar a imagem do outro, levando a criança ou adolescente a acreditar que não pode e não deve amar o pai ou a mãe.
O Brasil tem uma lei que trata da alienação parental, um problema que sempre existiu, mas a pandemia multiplicou essa dor. As denúncias aumentaram quase uma guerra sem vencedores.
É assim que especialistas definem a alienação parental, nome que se dá a uma série de comportamentos em que um familiar prejudica a relação de um pai, ou uma mãe, com os seus filhos.
Nos últimos três anos, as denúncias de alienação parental no país cresceram quase 50%, com destaque para Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo.
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