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Avião desaparecido na Argentina: um único sinal de celular ajuda nas buscas

Defesa Civil da Argentina comprovou a informação de que o celular de um dos ocupantes, ficou conectado em um período de 60 minutos (uma hora)

• Atualizado

Redação

Por Redação

Mario Pinho (E) e Toninho. Fotos: Wagner Eduardo/JetPhotos e Reprodução | Redes Sociais
Mario Pinho (E) e Toninho. Fotos: Wagner Eduardo/JetPhotos e Reprodução | Redes Sociais

As buscas pela aeronave, que levava três catarinenses, que desapareceu na Argentina continua. E neste sábado (23), a Defesa Civil da Argentina comprovou a informação de que o celular de um dos ocupantes, ficou conectado em um período de 60 minutos (uma hora).

O sinal do celular foi identificado a partir da triangulação realizada com a Polícia Civil de Santa Catarina. Segundo a Defesa Civil, um iPhone 11, estava conectado a uma antena próxima ao aeroporto Comodoro Rivadavia, entre 12h46 e 13h47.

“Com base nessas informações, concentramos todos os nossos recursos lá, porque não temos nenhuma outra tecnologia que indique que o avião se deslocou para outro ponto”, disse Mazzei. 

As informações são do jornal Argentino A hora Calafate.

RELEMBRE O CASO

A aeronave, que levava três brasileiros, desapareceu na Argentina, na tarde da última quarta-feira, dia 6 de abril. O avião pertence a Antônio Carlos Castro Ramos, conhecido como Toninho Ramos, dono da construtora Accr Construções, localizada em Florianópolis. O empresário estava acompanhado de dois amigos: o advogado Mário Pinho, e o médico Gian Carlo Nercolini. Os três são pilotos de aeronave.

As buscas iniciaram ainda no dia do desaparecimento e contaram com o auxílio da Prefeitura Naval Argentina, Guardas Costeiras, aeronaves da Força Aérea Argentina e da Defesa Civil de Chubut.

Em nota, o Ministério dos Transportes da Argentina, comunicou que o sistema baliza ELT não foi acionado. A baliza ELT é um equipamento de emergência capaz de transmitir sinais, que pode ser ativado automaticamente por impacto ou manualmente por sobreviventes. A nota ainda reforçou que as equipes seguem em busca da aeronave enquanto as condições climáticas permitirem.

Em entrevista a um jornal local, o presidente do aeroclube El Calafate, Freddy Vergnole, relatou que passou o final de semana com o grupo e chegou a passar instruções aos aviões. Ele instruiu o grupo a descer em Puerto Deseado por causa das condições climáticas e contou que “estava juntando um pouco de gelo nas asas e nenhum avião pequeno está preparado para juntar gelo, que pesa e impede o voo”.

Segundo o jornal local Clarín, o grupo havia participado do festival “Commodore Vuela”, promovido pelo AeroClub Lago Argentino e realizado nos dia 1, 2 e 3 de abril. O grupo estava aproveitando mais alguns dias de viagem em El Calafate.

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