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Reforço

Terceira dose em idosos começará a ser aplicada em 20 dias, diz Ministério da Saúde

Vacina de reforço da Covid-19 vai priorizar também os imunossuprimidos, como os transplantados

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Flávio Fernandes | Divulgação.
Foto: Flávio Fernandes | Divulgação.

O Governo Federal deve iniciar em 20 dias a aplicação da terceira dose de reforço da vacina contra Covid-19 em idosos e pessoas imunossuprimida, como os transplantados. A expectativa do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é que a imunização comece em 15 de setembro.

O governo dispõe do quantitativo de doses para vacinar este grupo, mas ainda estuda como vai fazer o planejamento com compra, distribuição e vacinação da terceira dose nos profissionais de saúde e população adulta. Para isso, o Ministério da Saúde aguarda conclusão de estudos e disponibilidade de vacinas no mercado mundial.

Israel vai vacinar 1,5 milhão de idosos com a terceira dose da vacina

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já aprovou análises para dose de reforço com as vacinas Pfizer e AstraZeneca. Na última semana, em 18 de agosto, a diretoria da Anvisa também aprovou recomendação para a aplicação da 3ª dose em idosos e imunosuprimidos.

Estudo: 3ª dose da Pfizer aumenta em até 10 vezes níveis de anticorpos

A aplicação de uma terceira dose do imunizante da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19, seis meses após a segunda, aumenta de cinco a dez vezes os títulos de neutralização no organismo contra a primeira linhagem do Sars-CoV-2 e a variante Beta, identificada originalmente na África do Sul, segundo dados preliminares de um estudo conduzido pelas empresas. A informação foi confirmada pela farmacêutica americana e o laboratório alemão em um comunicado conjunto emitido no dia 08 de julho. 

Os resultados mostram ainda que o nível de tolerabilidade da terceira dose foi consistente. De acordo com as companhias, dados mais definitivos do estudo deverão ser publicados em breve, inclusive em um jornal revisado por pares, e enviados às agências reguladoras de medicamentos dos Estados Unidos e União Europeia (UE) – o FDA e a EMA, respectivamente. 

Após citar um segundo trabalho, publicado na revista científica Nature, segundo o qual duas doses da vacina da Pfizer/BioNTech induzem títulos de neutralização fortes contra a variante Delta do coronavírus — identificada originalmente na Índia –, o comunicado diz também que as empresas preveem ser a terceira dose capaz de aumentar os títulos de anticorpos contra essa cepa de forma semelhante ao observado em relação à variante Beta. Porém, os testes pré-clínicos e clínicos para confirmar a hipótese ainda estão em andamento.


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