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Preocupação

SC emite recomendações para conter aumento de casos de Covid

Dive divulgou recomendações para conter o avanço, confira

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Ricardo Wolffenbuttel | SECOM | Divulgação.
Foto: Ricardo Wolffenbuttel | SECOM | Divulgação.

Com a chegada da estação mais fria do ano, aumenta a preocupação em relação à circulação de vírus que causam doenças respiratórias nas crianças. Nas últimas semanas, foi registrado aumento no número de consultas e internações infantis devido a sintomas respiratórios. A taxa de ocupação de leitos de UTI pediátrica para tratamento de síndromes respiratórias em crianças tem alcançado índices de 100%.

Conforme o último Boletim Epidemiológico da Vigilância da Influenza foram confirmados 157 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza em Santa Catarina, dos quais 28 evoluíram para óbito. A maior parte dos casos de SRAG foi causada pelo subtipo influenza A (H3N2), responsável por 113 casos e 23 óbitos.

Em relação à COVID-19, SC registra aumento no número de casos confirmados. A taxa de incidência da doença tem aumentado nas últimas semanas, passando de 293 casos por 100 mil habitantes, para 590 casos por 100 mil habitantes. Diante desse cenário, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) alerta a população, profissionais e serviços de saúde sobre a importância das medidas de prevenção e proteção contra as doenças respiratórias nas crianças, em especial contra a influenza, a COVID-19 e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR).

A Dive divulgou recomendações para conter o avanço, confira:

  • Até o dia 03 de junho, todos os municípios catarinenses estarão participando da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe. Para esta Campanha está sendo utilizada a vacina contra influenza trivalente, que protege contra três tipos de vírus: influenza A (H1N1), influenza A (H3N2) e influenza B.
  • Vacinação contra Covid-19
  • Testagem dos casos sintomáticos para COVID-19, orientando as medidas de isolamento diante da identificação de casos suspeitos, assim como o rastreamento dos contatos e a quarentena, conforme as orientações do Manual de Orientações da COVID-19 (vírus SARS-COV-2) atualizado em março/2022;
  • Higienizar as mãos com frequência, utilizando água e sabão por pelo menos 20 segundos, auxiliando as crianças pequenas a fazerem o mesmo. Se água e sabão não estiverem disponíveis, utilize desinfetante à base de álcool ou álcool gel a 70%;
  • Evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas;
  • Disseminar a prática da etiqueta da tosse, cobrindo a boca e o nariz com um lenço de papel ou com o antebraço ao tossir ou espirrar, jogando o lenço no lixo;
  • Limpar e desinfetar superfícies e objetos que as pessoas tocam com frequência, como brinquedos, maçanetas e dispositivos móveis;
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes, evitando beijar ou compartilhar copos, talheres ou objetos pessoais;
  • Evitar aglomerações e, caso não seja possível, manter uma distância segura (de, no mínimo, um metro) de outras pessoas ou grupo de pessoas, evitando retirar a máscara nessas situações;
  • Manter os ambientes bem ventilados, com portas e janelas abertas, de forma a permitir o fluxo de ar nos locais;
  • Orientar a população para que diante de sintomas gripais como febre, tosse, coriza, congestão nasal, dor de garganta entre outros é necessário procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento, utilizando a máscara e evitando a circulação em espaços públicos enquanto permanecer sintomático;
  • Utilizar máscaras como parte de uma estratégia abrangente para proteção individual e coletiva contra infecções respiratórias, em especial a COVID-19. O uso e descarte apropriados são essenciais para garantir sua eficácia e evitar qualquer aumento no risco de transmissão. Para isso, devem ser seguidos estes passos:
  • Coloque a máscara com cuidado, de modo a cobrir a boca e o nariz, e amarre com segurança para minimizar o espaço vazio entre o rosto e a máscara;
  • Enquanto estiver usando, evite tocar na máscara;
  • Remova a máscara usando a técnica apropriada (ou seja: não toque na frente, remova o laço por trás);
  • Após a remoção ou sempre que tocar inadvertidamente em uma máscara usada, limpe as mãos usando álcool em gel 70% ou água e sabão;
  • Se a máscara ficar úmida, substitua por uma nova máscara limpa e seca;

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