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Vacina Infantil

“Pressa é inimiga da perfeição”, afirma Queiroga sobre vacinação infantil

Apesar de a Anvisa aprovar a imunização de menores de 12 anos, ministro diz que não precisa açodamento

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Agência Brasil, via SBT News
Foto: Agência Brasil, via SBT News

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse, na manhã desta segunda-feira (20), que a “pressa é inimiga da perfeição” em relação à vacinação infantil contra covid-19. Segundo ele, a decisão sobre a ampliação da campanha de imunização ficará para a primeira semana de janeiro.

“O principal é a segurança. No ano de 2021, considerando o pico, onde houve 4 mil óbitos, crianças de 5 a 11 anos, menos de 150 óbitos. Não que eu esteja menosprezando, cada vida é importante”, disse Queiroga à imprensa, em Brasília.

“Os pais terão a resposta no momento certo, sem açodamento”, continuou o ministro, afirmando que após o dia 5 de janeiro haverá um posicionamento do Ministério da Saúde de acordo com as normas técnicas.

Queiroga também afirmou que não tomou conhecimento oficialmente do posicionamento da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI Covid-19), grupo de especialistas responsável pelo aconselhamento da pasta, que já tem consenso a favor da vacinação infantil.

“É necessário que isso seja formalizado para o Ministério para que nós possamos tomar as melhores decisões”, argumentou.

O ministro informou ainda que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não disponibilizou à pasta todas as informações do processo que levou a agência a aprovar, na última semana, a vacinação contra a covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. Segundo ele, a entidade enviou um documento de apenas três páginas com um ofício da agência e um comunicado público anexado.

“A autoridade sanitária precisa ter acesso ao inteiro teor do procedimento administrativo feito na Anvisa”, disse Queiroga, reforçando que já solicitou o processo completo à agência.

Crise na Anvisa

Após a aprovação da vacina infantil da Pfizer pela Anvisa, na última quinta-feira (16), o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a decisão da agência e pediu a publicação dos nomes dos técnicos que aprovaram o imunizante no dia seguinte (17). A agência informou que servidores foram ameaçados. Em meio a perseguição dos agentes da agência, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o governo se manifestasse em 48 horas sobre a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no plano de vacinação contra a covid-19 na última sexta-feira (17). 

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