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Pfizer é autorizada pela Anvisa para vacinação em crianças; confira!

A vacina para as crianças vai ser diferente da já oferecida para adultos

• Atualizado

Redação

Por Redação

A vacina para as crianças terá tampa laranja nos frascos | Myke Sena/MS
A vacina para as crianças terá tampa laranja nos frascos | Myke Sena/MS

Nesta quinta-feira (16), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina Pfizer para crianças de 5 a 11 anos. O anúncio feito de forma online, contou com a presença de diretores e gerentes da agência, que trouxeram pesquisas e análises feitas pelo órgão, para a decisão da autorização do imunizante para a população pediátrica. 

A vacina Pfizer para crianças é diferente da dos adultos, já fornecida pela agência. Segundo a Anvisa, a composição e formulação do imunizante são diferentes e, por isso, não é possível fazer a dissolução da dose de adultos para aplicação no público infantil. 

Além disso, a vacina não deve ser administrada junto com outros imunizantes e as crianças que completarem 12 anos entre a primeira e segunda dose devem manter a dose pediátrica.

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O gerente geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, explicou mais sobre algumas diferenças entre as vacinas de coloração roxa (para maiores de 12 anos) e a de coloração laranja (para crianças de 5 a 11 anos).

“A de adultos tem dose de 30 microgramas, a de crianças de 10 microgramas. Substâncias, volume da injeção e concentração de RNA são diferentes. Além disso, são seis doses por frasco na de adultos e dez disponíveis na de crianças. O armazenamento, depois do descongelamento, pode ser de até um mês entre 2° C a 8° C, para a vacina de adultos e a de crianças pode ficar até dez semanas”, destacou o pesquisador. 

Segundo Gustavo Mendes, o perfil de segurança da vacina quando comparado com o placebo é positivo, sem uma diferença importante entre o placebo e o imunizante e não há registro de evento adverso sério. “Esse perfil de segurança é importante para decisão sobre extrapolar uma vacina para uma população pediátrica”, disse. De acordo com os estudos da agência, o grupo que tomou placebo teve uma incidência maior de casos de covid-19 do que o conjunto que tomou a vacina. Além disso, crianças imunocomprometidas e reações adversas muito incomuns estão sendo monitoradas pela Anvisa. 

A aprovação da agência foi feita após definição de compromissos assumidos pela farmacêutica Pfizer, entre eles: submissão de dados complementares, realização de treinamento para profissionais de serviços de vacinação, uso de coloração laranja para doses pediátricas e conduções de ações específicas de comunicação de risco para pais e responsáveis, profissionais da saúde e sociedades científicas. Além disso, a notificação de eventos adversos graves devem ser feitos em até 72h para a Anvisa.

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