OMS reforça pedido para que grávidas recebam imunizante contra a Covid
Vacinas Pfizer, Moderna, AstraZeneca, Janssen estão entre as aplicações permitidas em gestantes
• Atualizado
A Organização Mundial da Saúde, OMS, atualizou as recomendações sobre a vacinação contra a covid-19 para mulheres grávidas. Nesta terça-feira (15), a agência da ONU confirma a eficácia e segurança das vacinas Pfizer, Moderna, AstraZeneca, Janssen, Sinopharm, Sinovac-Coronavac, Bharat Biotech e Novavax para gestantes.
De acordo com a OMS, estudos indicam que as grávidas com coronavírus têm mais chances de desenvolver formas severas da doença na comparação com mulheres que não estão grávidas. Logo, elas possuem um risco maior de serem internadas ou até mesmo entubadas. Outras complicações podem ocorrer como partos prematuros ou os bebês precisarem de cuidados intensivos logo após o nascimento.
Segudo a agência da ONU, o risco de desenvolver formas severas de covid é ainda maior para mulheres grávidas acima de 35 anos, ou que estão acima do peso ou ainda as que têm alguma condição de saúde, como diabetes ou hipertensão. Diante dessa situação, a OMS reforça a importância e os benefícios da imunização contra a coronavírus para as grávidas .
No novo documento divulgado pela agência, o Brasil é considerado um exemplo positivo já que mais de um milhão de brasileiras foram vacinadas no país durante a gravidez até fevereiro desde ano. A maioria recebeu a vacina da Pfizer-BioNTech, mas 296 mil receberam o imunizante Sinovac-Coronavac e mais de 60 mil tomaram a vacina da AstraZeneca. “Não foi identificada nenhuma preocupação de segurança específica na gravidez”, reforça a OMS.
Nos Estados Unidos, quase 200 mil grávidas foram monitoradas após receberem a vacina contra a coronavírus e não foram registradas nenhum sintoma adverso durante a gestação associado ao imunizante.
Para mulheres que estão tentando engravidar e existem evidências que confirmam não existir impactos na fertilização é importante que se vacinam. “Vacinas não podem causar infecção nem nas gestantes nem nos bebês”, concluiu a agência.
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