“Nas 36 horas de plantão, foco na minha filha que me espera em casa”, afirma enfermeira de Ibirama
No mundo inteiro, profissionais de saúde saem de suas casas todos os dias com a jornada de cuidar e salvar vidas, para que todos possam voltar para casa.
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Com a chegada do coronavírus, a rotina ficou mais intensa e a saúde de alguns Estados, como Santa Catarina, entrou em colapso. No mundo inteiro, profissionais de saúde saem de suas casas todos os dias com a jornada de cuidar e salvar vidas, para que todos possam voltar para casa. Para que, pacientes, médicos, enfermeiros e colaboradores da saúde, retornem para suas famílias.
Na última quinta-feira (03), Santa Catarina atingiu um recorde de mortos em decorrência da Covid-19. Foram 94 vidas perdidas e 7.209 casos confirmados em um único dia.
“Um ano na linha de frente. Um ano de cansaço. Um ano de insônia. Um ano de medo. Principalmente medo! Medo de pegar e levar esse vírus para casa. Então, nas minhas 36 horas de plantão, foco na minha filha de três anos que me espera em casa”, afirma a enfermeira, Priscila Gabriela da Cunha, que trabalha na linha de frente do Hospital Doutor Waldomiro Colautti, em Ibirama.
No começo da pandemia, a enfermeira conta que deixava a filha na casa dos avós, pois tinha medo que pudesse passar o vírus. “Eu só podia falar pelo WhatsApp”, relembra. Inconformada em não poder ver a mãe, a pequena teve uma ideia melhor. “Ela me deu três bolinhas e disse que se o coronavírus viesse me pegar era para jogar as bolinhas e sair correndo”, explica a enfermeira que diz que é nisso que foca ao trabalhar, para que os pacientes saiam vivos.
Confira a fala da enfermeira:
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