Metade dos brasileiros passou a dormir mal após a pandemia
Em 2021, Anvisa aprovou o uso da melatonina em suplementos alimentares
• Atualizado
Pesquisa da Organização Mundial da Saúde revelou que o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo e o quinto em casos de depressão. A pandemia agravou ainda mais esse quadro. Estudo do Instituto do Sono mostrou que mais de 50% da população passou a dormir mal e menos horas sob a ameaça do coronavírus.
Alguns hábitos ruins também contribuem para piorar a falta de sono. Entre eles, o uso de smartphones e tablets na cama. A luz azul emitida pelos equipamentos eletrônicos indica ao cérebro que ainda é dia, inibindo a produção de melatonina. Dormir mal diminui o metabolismo, enfraquecendo o sistema imunológico e aumentando o risco de doenças.
Durante o sono produzimos várias substâncias antioxidantes e diminuímos a produção de radicais livres. Na pele, eles comprometem a produção e qualidade de fibras de colágeno e elastina, acelerando o envelhecimento, ou seja, nossa saúde é renovada e fortalecida enquanto estamos na cama. Segundo pesquisas, o brasileiro médio passa 23 anos, 9 meses e 7 dias de sua vida dormindo.
Em outubro, a Diretoria Colegiada (Dicol) da Anvisa aprovou por unanimidade o uso da melatonina para a formulação de suplementos alimentares. Eles devem ser destinados às pessoas com idade igual ou maior que 19 anos e para o consumo diário máximo de 0,21 mg. Conhecida como “hormônio do sono”, ela tem sido objeto de vários estudos. Ao revisar 162 ensaios clínicos, pesquisadores brasileiros apontaram a ação do hormônio sobre a pressão arterial e a frequência cardíaca. O levantamento foi divulgado no International Journal of Molecular Sciences.
Seguindo todas as regras estabelecidas pela Anvisa, o Centro de Pesquisa da EPN Brasil desenvolveu o Melatz, suplemento de Melatonina em gotas. “O alívio com a redução dos números da Covid nos estimula a buscar o sono de qualidade e a Melatonina é o hormônio que ajuda a regular o relógio biológico”, diz Vittorio Pedrinola, CEO da empresa. “Pode parecer paradoxal, mas dormir bem é imperioso para tornarmos nossos sonhos realidade”, conclui.
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