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Joinville reserva compra de 138 mil testes em caso de segunda onda do coronavírus

"A estratégia é conter os surtos para acabar com a contaminação comunitária e poder aprender a conviver cuidado dos grupos de risco"

• Atualizado

Deivide Sacramento

Por Deivide Sacramento

Jean Rodrigues da Silva, secretário de Saúde de Joinville. Foto Dennis Schmitz
Jean Rodrigues da Silva, secretário de Saúde de Joinville. Foto Dennis Schmitz

Joinville se prepara para segunda onda de contaminação da Covid-19. Segundo o secretário de Saúde, Jean Rodrigues da Silva, analisando o cenário do município, a tendência é de queda. Porém, se baseando nos países que já enfrentaram a pandemia, Joinville se prepara para os desafios que podem surgir.

“A estratégia é conter os surtos para acabar com a contaminação comunitária e poder aprender a conviver cuidado dos grupos de risco”, salientou.

Testes realizados

Foram mais de 90 mil testes realizados até o momento no município do norte catarinense. Desse total, quase 31 mil de PCR e 58 mil de rápidos. A previsão é chegar a quase 200 mil pessoas testada em Joinville.

“Nós continuamos neste momento com a ampliação de testagem. Todo cidadão joinvilense que quiser fazer o teste, basta agendar no site da prefeitura. E os que tiverem sintomas, procurem as nossas unidades”, orienta o secretário.

Nova compra de testes

A Secretaria de Saúde continua se organizando com planejamento, orçamentos e insumos. Atualmente o município conta com a compra centralizada de PCRs. Serão 38 mil testes adquiridos por meio da modalidade de licitação de pregão eletrônico, sendo dois mil para o hospital São José e 36 mil para a Secretária de Saúde. Outros 100 mil testes rápidos também que poderão ser adquiridos.

“As atas não precisarão ser desembolsadas agora. Já temos mais de 150 mil testes direcionados, o que corresponde a R$ 5 milhões em compras”, destaca Jean.

Ambulatório

Além da ampliação da testagem, o município projeta também a criação de um ambulatório pós-covid para acompanhamento da saúde de pacientes que tiveram sintomas da doença. A previsão é que o espaço comece a funcionar no mês de novembro.

“A primeira grande onda da Covid está passando, o grande desafio é entender quais sequelas ela vai deixar nas pessoas. Por isso estamos montando um ambulatório de especialidades pós-covid, para todos os pacientes que passaram pelas UTIs nesse processo. Ainda, para que haja uma captação na rede daqueles que tiveram sintomas e não chegaram a internar”, finalizou.

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