HOSPITAL DE CAMPANHA DO PACAEMBU SERÁ FECHADO, DIZ COVAS
Unidade custou R$ 23 milhões e Albert Einstein vai doar todos os equipamentos utilizados para a prefeitura
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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou que o hospital de campanha do Pacaembu, criado para atender vítimas da Covid-19, será fechado na próxima segunda-feira (30). A unidade começou a receber pacientes em 6 de abril e custou cerca de R$ 23 milhões.
O contrato, firmado pelo Albert Einstein em abril com duração de 120 dias, permitiria o funcionamento do hospital até o final de julho. No entanto, segundo Covas, a evolução positiva da epidemia na cidade permitiu que a unidade fosse fechada mais cedo.
“Nós temos além dos 1.340 leitos de UTI, 1.984 leitos de enfermaria que foram criados para poder atender a população na cidade de São Paulo. Nós estamos hoje com uma taxa de ocupação desses 1.984 leitos de 48%, desde o dia 1º de junho essa taxa vem diminuindo e nos últimos dez dias nós estamos com uma taxa abaixo dos 50%. Por isso, que então, a Prefeitura entende que chegou o momento de começar a fechar esses leitos”, disse em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes nesta sexta-feira (26).
O hospital de campanha teve 1.500 pessoas internadas e 99,8% tiveram altas, segundo o prefeito. Cada internação custou R$ 15,3 mil.
Os aparelhos usados na unidade, avaliados em R$ 7 milhões, serão doados para três hospitais municipais da zona leste com maior mortalidade – hospital de São Miguel, hospital de Cidade Tiradentes e hospital de Itaquera.
Nova quarentena
O governo de São Paulo ampliou a quarentena no estado até 14 de julho, como medida para conter o contágio do novo coronavírus. O anúncio foi feito por João Doria (PSDB) em coletiva hoje.
O novo decreto entra em vigor na próxima segunda-feira (29). Os 645 municípios do estado de SP estão em isolamento social desde o dia 24 de março.
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