Fiocruz sugere medidas mais rígidas por 14 dias para conter avanço da covid-19
O número aproxima o país da marca das 300 mil mortes por covid. Com os novos registros, o total de óbitos registrados até o momento é de 298.676.
• Atualizado
A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) divulgou na terça-feira (23) o Boletim Extraordinário do Observatório Covid-19. A fundação voltou a reforçar medidas mais rígidas para o bloqueio da transmissão da doença em todos os estados, capitais e municípios que se encontram na zona de alerta crítico.
Para a fundação, as restrições mais rígidas, que vetam o funcionamento de todos os comércios não-essenciais, deveriam acontecer por 14 dias para “redução de cerca de 40% da transmissão, e o uso obrigatório de máscaras por pelo menos 80% da população”, sinaliza em nota à imprensa.
A Fiocruz também destaca o agravamento do cenário nacional, que apresenta valores extremamente altos de casos e óbitos diários por Covid-19.
“O cenário é preocupante, pois indica que pode estar havendo uma situação de desassistência e falhas na qualidade do cuidado prestado para pacientes com quadros graves de Covid-19”, comentam os especialistas da fundação.
Na terça-feira (23), o Brasil atingiu um novo recorde no número de mortes diárias por covid-19. Foram registrados 3.251 óbitos pela doença nas últimas 24 horas, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
O número aproxima o país da marca das 300 mil mortes por covid. Com os novos registros, o total de óbitos registrados até o momento é de 298.676.
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