Fiocruz recebe nesta quarta insumos para produção do IFA
O material é essencial para a transferência de tecnologia e seguirá para o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos, onde o imunizante será produzido.
• Atualizado
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu às 8h15 no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão) os bancos de células e de vírus para a produção do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) da vacina covid-19. O material é essencial para a transferência de tecnologia e seguirá para o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), onde o imunizante será produzido.
O governo formalizou na última terça-feira (1º), um acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para transferir a tecnologia na produção da vacina de Oxford/AstraZeneca. Com a medida, a vacina contra covid-19 será totalmente produzida no Brasil. O contrato formaliza o processo de compartilhamento de inovações entre a farmacêutica, AstraZeneca, a Universidade de Oxford e a Fiocruz.
Por razões de segurança, a imprensa não poderá acompanhar a chegada do material, mas a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade e o diretor de Bio-Manguinhos, Maurício Zuma, concederão entrevista coletiva no final da manhã.
As vacinas serão fabricadas a partir desse mês, e segundo a Fiocruz as doses com 100% de tecnologia nacional estarão prontas em outubro.
Fiocruz retoma produção da vacina Oxford/AstraZeneca
O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) retomou na terça-feira (25) de maio, a produção da vacina Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19, que estava interrompida desde o último dia 20 de maio. A linha de produção pôde ser reativada porque um novo carregamento do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) chegou da China no último sábado (22).
A Fiocruz recebeu no fim de semana insumo suficiente para produzir 12 milhões de doses, o que assegura a produção de vacinas até a terceira semana de junho e entregas ininterruptas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) até 3 de julho.
O IFA é considerado o componente mais importante da vacina, por conter as informações genéticas que vão despertar a resposta imunológica contra o novo coronavírus. O insumo é transportado a uma temperatura de -55 graus Celsius e precisa ser descongelado lentamente ao chegar à fábrica.
O processo de produção das vacinas em Bio-Manguinhos inclui um longo protocolo de controle de qualidade, que demora até quatro semanas para garantir a eficácia e a segurança do lote fabricado, até a liberação para o PNI, do Ministério da Saúde.
As doses que começarão a ser produzidas hoje devem ser entregues para o Sistema Único de Saúde (SUS) somente entre 14 e 19 de junho.
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