CPI da Covid suspende sessão depois de tumulto sobre compra de vacinas
Líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros, depõe sobre compra da Covaxin na comissão
• Atualizado
O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz, suspendeu por volta de 13h a sessão da comissão parlamentar de inquérito do Senado, que ouve o deputado Ricardo Barroso (PP-PR).
Houve tumulto depois que o deputado disse que a CPI afastou empresas que queriam vender para o Brasil e espera que gere resultados positivos.
Antes do início da sessão CPI da Pandemia, Barros disse que encerraria no depoimento um “grande mal-entendido”. Nesta quinta-feira (12), o líder do governo na Câmara, Barros, responde aos questionamentos dos senadores sobre suspeitas de irregularidades nas negociações da vacina Covaxin.
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“Agradeço aos senadores, que marcaram a minha possibilidade de esclarecer os fatos na CPI. Fui citado mais de uma centena de vezes; os senadores perguntaram para todos os que vieram depor se tinham relacionamento comigo, e todos negaram”, afirmou Barros.
Mencionado no depoimento do deputado Luis Miranda (DEM-DF) na CPI em 25 de junho, Ricardo Barros afirmou que não houve afirmação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao seu respeito. “Ele está absolutamente correto em não responder ao deputado Luis Miranda. O presidente não pode desmentir o que ele nunca disse.”
Segundo Ricardo Barros, houve a criação de uma narrativa. “Era importante para a CPI se apegar a alguma coisa, e hoje vamos esclarecer esse mal-entendido. A minha apresentação terá todos os elementos para que encerremos definitivamente o assunto. Eu nunca participei de negociação de vacinas. O meu interesse sempre foi o de garantir a vacinação para os brasileiros”, concluiu Barros.
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