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Suposto esquema de corrupção

CPI da Covid pode acusar Bolsonaro de prevaricação

Pelas redes sociais, o senador diz que irá até o fim nas investigações

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Randolfe: “Iremos até o fim para apurar tudo sobre o que pode ser um dos maiores escândalos de corrupção do Brasil| Foto: Waldemir Barreto | Agência Senado
Randolfe: “Iremos até o fim para apurar tudo sobre o que pode ser um dos maiores escândalos de corrupção do Brasil| Foto: Waldemir Barreto | Agência Senado

O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) deve apresentar nesta segunda-feira (28) à Procuradoria-Geral da República uma representação contra o presidente Jair Bolsonaro pelo crime de prevaricação a não determinar a apuração do suposto esquema de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin.

Pelas redes sociais, o senador diz que irá até o fim nas investigações.

O servidor Luis Ricardo Miranda afirmou na sexta-feira (25) que houve uma pressão atípica dentro do Ministério da Saúde pela liberação da compra da Covaxin, imunizante indiano.

O funcionário público prestou depoimento ao lado do irmão, o deputado Luís Miranda (DEM-DF). Ao colegiado, o parlamentar disponibilizou prints de conversas no Whatsapp com o irmão e com integrantes do governo federal. 

Na Câmara, a oposição prepara uma representação contra Ricardo Barros no Conselho de Ética da Casa. O PSOL vai acionar o órgão e pedir a cassação do deputado, que nega envolvimento no caso citado por Luis Miranda. No final de semana, Barros negou envolvimento na compra da Covaxin e se pronunciou por meio de nota, se colocando à disposição para prestar esclarecimentos.

Luis Miranda diz que irmão foi bloqueado no sistema do Ministério da Saúde

O deputado federal Luis Miranda (DEM/DF) publicou na manhã deste domingo (27.jun) em sua conta na rede social Twitter que seu irmão Luis Ricardo Miranda, servidor do setor de Importação do Ministério da Saúde, teve os acessos ao sistema da pasta bloqueados. 

Em depoimento na CPI da Covid, Luis Miranda disse que Bolsonaro teria relacionado o nome do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), à denúncia de irregularidades na importação da Covaxin, vacina indiana. No último 20 de março, o deputado se reuniu com o presidente da República que, na ocasião, disse que iria investigar a situação. No entanto, até o início desta semana, não havia tomado providências. 

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