Coronavírus: SC aguarda plano nacional para início da vacinação, enquanto São Paulo tem data marcada
Governo definirá quais vacinas serão disponibilizadas após chancela da ANVISA, e quais serão as prioridades para imunização.
• Atualizado
Em nota a Secretaria de Saúde de Santa Catarina informa que está alinhada ao PNI (Plano Nacional de Imunização) do MS que definirá quais vacinas serão disponibilizadas, após chancela da ANVISA, e quais serão as prioridades para imunização.
A SES já está preparando a logística com o redimensionamento da rede de frios (algumas vacinas podem precisar de temperaturas de até menos 40 graus ), mapeamento dos locais para vacinação (unidades básicas de saúde e salas de vacina) em parceria com municípios, além do reforço do treinamento das equipes de vacinadores.
São Paulo sai na frente
O governador João Doria anunciou na segunda-feira (7), que a vacinação contra a covid-19 terá início em 25 de janeiro com a imunização de idosos, profissionais de saúde, indígenas e quilombolas. O plano se assemelha ao anunciado na semana passada pelo Ministério da Saúde. Em coletiva de imprensa, foram apresentados os grupos que terão prioridade na aplicação da Coronavac, vacina desenvolvida pela biotech chinesa Sinovac e que será produzida pelo Instituto Butantã.
O governador afirmou ainda que serão disponibilizadas 4 milhões de doses da vacina a outros Estados. A aplicação da Coronavac está condicionada à apresentação dos resultados de eficácia da vacina, o que ainda não ocorreu, e ao posterior registro do produto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Butantã promete divulgar os dados de eficácia até 15 de dezembro e entrar com pedido de registro de imediato.
Anvisa rebate
Horas após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciar o começo da vacinação no Estado em 25 de janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou, em nota, que só libera o uso da vacina após a análise de diversos documentos.
Entre os papéis exigidos, lembra a Anvisa, estão os de dados de “fase 3” da pesquisa para desenvolvimento do produto, que ainda não foram apresentados pelo Instituto Butantã, laboratório que participa do desenvolvimento da Coronavac em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
Nas entrelinhas, a nota reflete a posição da cúpula da agência de que Doria não pode atropelar o rito para liberação do uso de vacinas e de outros medicamentos. A agência reforça ainda que precisa finalizar o relatório de inspeção da fábrica da Sinovac, na China.
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