Coronavírus Compartilhar
Depoimento

Convocação de Luciano Hang na CPI da Covid é aprovada

A convocação pretende investigar se empresário financiou plataformas para promover a cloroquina e ivermectina, remédios para tratamento da Covid-19.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Facebook / Reprodução.
Foto: Facebook / Reprodução.

A CPI da Pandemia aprovou nesta quarta-feira (30), a convocação do empresário Luciano Hang. Também acatou quebra do sigilo bancário do ex-ministro da saúde Eduardo Pazuello (alguns dias antes, a comissão já havia quebrado o sigilo telefônico do ex-ministro).

A convocação pretende investigar se empresário – forte apoiador de Bolsonaro – financiou plataformas para promover a cloroquina e ivermectina, remédios para tratamento da Covid-19 defendidos por Bolsonaro, mas com ineficácia comprovada.

Renan Calheiros justificou a convocação dizendo que:

“O depoimento da referida pessoa, por esta CPI é imperioso e imprescindível para o desenrolar da fase instrutória e, obviamente, para futuro deslinde das investigações”.

O pedido do relator foi aprovado na mesma sessão em que o empresário Carlos Wizard também prestou depoimento.

** Com informações de Senado Notícias

Em nota, o empresário Luciano Hang afirma que recebe com tranquilidade a notícia e que se coloca à disposição para qualquer esclarecimento. Confira na íntegra:

“Recebo com tranquilidade a notícia da possível convocação para a CPI da Covid-19 e estou à disposição para qualquer esclarecimento. Nada melhor do que a verdade para elucidar os fatos.

Assim que a pandemia chegou ao país, no começo de 2020, sempre deixei claro que temos dois inimigos: o vírus e o desemprego. Me posicionei a favor da saúde, sem deixar de lado os cuidados com a economia do Brasil. Lutei publicamente para que as indústrias, empresas, comércios, escolas e demais atividades seguissem abertas, mantendo os empregos e o sustento das famílias.

Intensifiquei as doações e incentivos à saúde. Compramos 200 cilindros de oxigênio para Manaus (AM), no valor de quase R$ 1 milhão, durante o período mais crítico do estado. A Havan destinou mais de R$ 5 milhões para áreas da saúde em 2020. Doamos respiradores, macas, roupas de cama, utensílios de cozinha e máscaras descartáveis a diversos hospitais. Custeamos a vinda de profissionais da saúde de outros estados para fortalecer o atendimento na região de Brusque (SC). E, com a união de empresários da cidade, conseguimos doar testes e medicamentos à Secretária de Saúde.

Até hoje mantivemos todos os nossos 20 mil colaboradores, não desligamos nenhum por conta da pandemia e deixamos gestantes, pessoas com comorbidades e grupo de risco em casa. Continuamos investindo, abrindo lojas e acreditando no Brasil.

Além disso, também me empenhei na luta pela compra e doação de vacinas pela iniciativa privada. Lançamos um abaixo-assinado com o objetivo de mudar a Lei para acelerar o processo de vacinação no Brasil e, consequentemente, diminuir a fila do SUS. Abraçamos essa causa, pois queríamos muito conseguir imunizar os trabalhadores e também dar a chance de outros empresários fazerem o mesmo.

Eu mesmo peguei o vírus, perdi a minha mãe e amigos muito próximos. Acredito na importância de trabalharmos juntos para vencer essa guerra. É preciso buscar soluções para os problemas.

Por fim, continuo onde sempre estive: do lado do Brasil e dos brasileiros. Vamos em frente!”


Vídeo: Wizard deixa de responder a mais de 40 perguntas de Renan

O empresário Carlos Wizard conseguiu ficar em silêncio durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, nesta quarta-feira (30). Ele optou por permanecer em silêncio a mais de 40 perguntas do relator Renan Calheiros (MDB-AL).

Wizard está protegido por um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe dá a prerrogativa de não responder a questionamentos que possam incriminá-lo futuramente. O empresário já é um dos investigados pelo colegiado, que investiga ações do governo federal no combate ao novo coronavírus.

Calheiros questionou Wizard sobre a atuação dele no suposto gabinete paralelo do Palácio do Planalto, que assessoria o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à margem de evidências científicas e sobre eventuais participações em reuniões de tratativas pela aquisição de vacinas. 

“O Brasil está vendo que os machões da internet ficam caladinhos na CPI”, reagiu Calheiros sobre silêncio do empresário. Durante o interrogatório, o senador transmitiu vídeos do empresário com falas com informações equivocadas sobre a pandemia e em defesa de uso de medicamentos sem eficácia para covid.

** Com informações de SBT News

>> Para receber as informações mais importantes do dia pelo WhatsApp, gratuitamente, basta clicar AQUI!

>> PARA MAIS NOTÍCIAS, SIGA O SCC10 NO TWITTERINSTAGRAM E FACEBOOK

Quer receber notícias no seu whatsapp?

EU QUERO

Ao entrar você esta ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

Fale Conosco
Receba NOTÍCIAS
Posso Ajudar? ×

    Este site é protegido por reCAPTCHA e Google
    Política de Privacidade e Termos de Serviço se aplicam.