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Alerta

Com alta de casos de Covid e gripe, Unimed da Capital registra aumento no atendimento de crianças

Até 9 de janeiro de 2022, foram realizados 1710 atendimentos, sendo 449 (26%) para casos respiratórios

• Atualizado

Rafaella Moraes

Por Rafaella Moraes

Imagem ilustrativa. Foto: Pexels | Banco de Imagens
Imagem ilustrativa. Foto: Pexels | Banco de Imagens

Com a alta de casos de Covid-19 e gripe nos últimos dias, a Unidade Infantil da Unimed (para casos de urgência e emergência), de Florianópolis, registrou um aumento de 203 casos de crianças e adolescentes (0-15 anos) com problemas respiratórios em dezembro de 2021, se comparado ao mês anterior. Segundo a assessoria do hospital, em dezembro foram realizados 4958 atendimentos, sendo 1926 (39%) para casos respiratórios.

Até 9 de janeiro de 2022, foram realizados 1710 atendimentos, sendo 449 (26%) para casos respiratórios.

Vale lembrar: os dados apresentados são de pacientes que procuraram o pronto atendimento com queixas respiratórias, e não são exclusivamente de confirmação diagnóstica para Covid-19, dado o fato de que a Unidade de Pronto Atendimento Infantil não realiza testes para o novo coronavírus. Os testes para o diagnóstico de Covid-19 são realizados pelos laboratórios da rede credenciada da Unimed Grande Florianópolis, que por sua vez notificam a vigilância epidemiológica para análise final e controle dos casos positivos no município e em todo o Estado.

Veja os números do atendimento de crianças e adolescentes na Unidade Infantil da Unimed de Florianópolis:

  • Novembro de 2021: foram realizados 4865 atendimentos, sendo 1723 (35%) para casos respiratórios;
  • Dezembro de 2021: foram realizados 4958 atendimentos, sendo 1926 (39%) para casos respiratórios
  • Até 9 de janeiro de 2022: foram realizados 1710 atendimentos, sendo 449 (26%) para casos respiratórios.

Mais de 300 crianças morreram em razão da Covid-19 no Brasil

Via: Estadão

Os cartórios de registro civil anotaram 324 óbitos em razão da doença causada pelo Sars-Cov-2 na faixa etária de cinco anos a onze anos no período entre março de 2020 até agora. Os dados constam do Portal da Transparência do Registro Civil.

O levantamento indica ainda que o maior número de mortes dentro da faixa etária foi registrado entre crianças de cinco anos (65), seguida pelas que tinham seis anos (47), sete anos (46) e 11 anos (46). Os óbitos de crianças de dez anos chegaram a 43, as de nove, a 40, e as de oito, 37. Foram 162 falecimentos de crianças do sexo masculino e do sexo feminino.

A vacinação da faixa etária foi anunciada pelo governo federal no último dia 4, vinte dias após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovar o uso de vacina da Pfizer, para tal população. A imunização das crianças enfrenta resistência do governo Bolsonaro. Na véspera de Natal, o presidente chegou a dizer que não havia necessidade de uma decisão emergencial do governo sobre o tema. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já fez a mesma afirmação.

Os dados sobre os óbitos de crianças em razão da covid-19 foram compilados e divulgados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais, a partir de informações de 7 663 cartórios do País. A entidade aponta ainda que, entre março de 2020 e janeiro de 2022, foram registradas, também na faixa etária de 5 a 11 anos, 77 mortes em razão de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – 30 por causas indeterminadas e 57 por morte súbita.

As informações reunidas pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais indica ainda que o registro de mortes de crianças de cinco a onze anos por covid-19 foi maior em 2021 (174 óbitos) do que em 2020 (150 óbitos).

Entre os Estados, São Paulo foi o que mais registrou óbitos de crianças nesta faixa etária em razão da infecção causada pelo Sars-Cov-2 (22,8%), seguido por Bahia (9,3%), Ceará (6,8%), Minas Gerais (6,5%), Paraná (6,2%), Rio de Janeiro (5,9%) e Rio Grande do Sul (4%). Amapá, Mato Grosso e Tocantins foram as unidades que registraram o menor número de óbitos na faixa etária, diz a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais.

A entidade informou ainda que, contabilizando os registros em cartórios de todas as mortes por causas naturais no Brasil, a faixa etária entre cinco e onze anos teve 5.562 óbitos, sendo 2 776 em 2020 e 2.766 em 2021 – com apenas 20 lançamentos na primeira semana de janeiro de 2022 (cartórios de Registro Civil tem o prazo legal de até dez dias para enviar os dados ao Portal da Transparência do Registro Civil).

O Portal da Transparência do Registro Civil indica ainda algumas das causas das mortes segmentadas no sistema: Septicemia (717 mortes), Pneumonia (645), AVC (467), Insuficiência Respiratória (452) e Covid-19 (324). Os demais óbitos, que reúnem várias doenças não segmentadas no Portal, totalizaram 2.597, diz a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais.

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