Certificado de saúde para entrar em restaurantes vira lei na França
A nova legislação também exige que todos os trabalhadores da área de saúde sejam vacinados
• Atualizado
A partir de agosto, franceses terão que apresentar um certificado de saúde para entrar em restaurantes, bares, trens e aeroportos. A lei foi aprovada nas primeiras horas desta segunda-feira (26) pelo parlamento do país.
A nova legislação também exige que todos os trabalhadores da área de saúde sejam vacinados. Aqueles que não forem até o dia 15 de setembro, correm o risco de suspensão.
O certificado será concedido às pessoas que estiverem completamente imunizadas, àquelas que tiverem um teste negativo para o novo coronavírus ou que tenham se recuperado recentemente de uma infecção. A partir do dia 30 de setembro, o documento será exigido também de crianças quem tenham 12 anos ou mais.
No fim de semana, mais de 100 mil pessoas, segundo a imprensa francesa, saíram às ruas pra protestar contra o projeto. O presidente Emmanuel Macron, que visita a Polinésia francesa, defendeu a nova legislação. “Quanto vale a sua liberdade se você me diz que não quer ser vacinado, mas amanhã você contamina o seu pai, a sua mãe ou me contamina?”.
Nesta segunda, o próprio presidente divulgou uma mensagem nas rede sociais comemorando o fato de 40 milhões de franceses – 60% da população – já terem recebido ao menos uma dose da vacina. Nos últimos 7 dias, a França confirmou 55.091 casos, uma alta de 129% em relação à semana anterior.
O governo do país defende que os certificados são a melhor maneira de evitar a volta das restrições no país. Na semana passada, o primeiro-ministro Jean Castex informou que 96% das novas infecções são de pessoas que ainda tomaram a vacina.
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