Casos de intoxicação por ivermectina crescem mais de 300% no Brasil
Em relação à hidroxicloroquina, os casos de intoxicação tiveram alta de 240% no período, aumentando de 35 notificações em 2019 para 152 em 2020
• Atualizado
Em um ano, os casos de intoxicação por ivermectina cresceram 310%, passando de 35 registros em 2019 para 152 em 2020. Em relação à hidroxicloroquina, os casos de intoxicação tiveram alta de 240% no período, aumentando de 35 notificações em 2019 para 152 em 2020. Os dados, ainda preliminares, foram divulgados pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) com base em informações da Associação Brasileira de Centros de Informação e Assistência Toxicológica.
Esses e outros medicamentos compõem o Kit Covid e são usados no tratamento precoce da doença, mesmo não tendo eficácia comprovada e em meio a alertas sobre os maléficios sobre o seu uso desenfreado.
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Entre as reações adversas da hidroxicloroquina, por exemplo, estão: dores abdominais, diarreia, náusea e vômitos, lesão hepática aguda, miopatia, entre outros.
“Qualquer medicamento, mesmo aquele que é consumido com indicação e orientação, pode causar dano, e a utilização de medicamentos sem necessidade ou a devida orientação causa ainda mais prejuízos. Além disso, o armazenamento desses produtos em casa aumenta o risco de intoxicações”, alerta o conselho.
Comércio
Entre abril de 2020 e março desde ano, as vendas de ivermectina cresceram 857% em comparação ao período imediatamente anterior. Nesses meses, o comércio da hidroxicloroquina e azitromicina também registrou alta, crescendo 126% e 71%, respectivamente.
Durante a pandemia, também foi verificado um aumento de 100% de vitamina D. O aumento nas vendas e nos casos de intoxicações coincide com o início da pandemia.
Entre abril de 2019 e março de 2020, o crescimento no comércio da ivermectiva foi bem menos acentuado, atingindo apenas 11%. No período, as vendas da hidroxicloroquina aumentaram 23%, da azitromicina, 14%, e da vitamina D, 8%.
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