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Após 10 meses, ocupação de leitos de UTI por Covid é zerada no Hospital Regional de Rio do Sul

A última paciente recebeu alta na quinta-feira (07), mas permanece internada na ala de enfermaria em recuperação

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Hospital Regional de Rio do Sul / Divulgação
Foto: Hospital Regional de Rio do Sul / Divulgação

Os 15 leitos da UTI/COVID do Hospital Regional de Rio do Sul, no Vale de Itajaí, estão completamente desocupados depois de 10 meses. A última paciente recebeu alta na quinta-feira (07), mas permanece internada na ala de enfermaria em recuperação até receber alta médica.

A unidade foi implantada em agosto de 2020. Até então os pacientes ficavam nos dois leitos reservados pela Secretaria de Estado de Saúde, ou eram transferidos para o Hospital Oase, de Timbó, referência regional no tratamento. Inicialmente foram implantados 10 mas com a alta demanda de casos, em março deste ano a parceria do Regional com o Hospital Samária, prefeitura e Fehoesc (Federação dos Hospitais do Estado de Santa Catarina) possibilitou a criação de outros cinco leitos.

Foto: Hospital Regional de Rio do Sul / Divulgação

O diretor-técnico do hospital, médico Marcelo Vier Gambetta, conta que, em um primeiro momento, foram desativados cinco, mas continuaram disponíveis caso houvesse necessidade. “Agora zeramos o número de internados, com a alta de uma feminina, mas toda a equipe continua mobilizada caso seja necessária para atender os 10 leitos”. Ele adiantou que depois de gestão junto as secretarias Municipal e do Estado, o Ministério da Saúde desabilitou cinco leitos da UTI. “Desta forma a partir de segunda-feira poderemos colocar em funcionamento mais oito leitos da clínica médica, totalizando 30 no setor”. “Além dos 10 de UTI/COVID ficarão reservados os quatro leitos de enfermaria”.

Médico Marcelo Vier Gambetta. Vídeo: Hospital Regional de Rio do Sul / Divulgação.

Gambetta colocou que não existe prazo para a desabilitação dos 10 leitos, até mesmo porque a pandemia provocada pelo novo Coronavírus continua. “Enquanto o Ministério da Saúde entender que é necessária, a estrutura permanece montada”. O diretor-técnico adiantou que num segundo momento a proposta é reformar a UTI cardíaca, com os pacientes sendo transferidos. Depois será a reservada para a geral. “Mesmo com a reforma destas duas alas não teremos condições de ampliá-las por falta de espaço físico”.

Leia também: Câmara aprova retorno de gestantes vacinadas ao trabalho presencial

Com a redução do número de casos, o boletim informativo diário divulgado nas redes sociais, passará a ser feito apenas às segundas-feiras. Nesta sexta-feira dois pacientes confirmados com a Covid-19 permaneciam internados, além de um caso suspeito. “A população precisa continuar usando máscara, respeitando o isolamento, além da utilização de álcool em gel”. Gambetta observou ainda a importância da imunização das duas doses da vacina e de reforço.

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