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Ao sofrer pressão, Anvisa afirma não servir ‘aos interesses de governos’

"Pressões externas são inerentes ao trabalho desenvolvido por nós, servidores da Anvisa, mas o trabalho técnico está acima de qualquer pressão."

• Atualizado

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

Foto: Divulgação/ Anvisa
Foto: Divulgação/ Anvisa

A carta, divulgada pela Associação dos Servidores da Anvisa (Univisa), diz que os profissionais estão a serviço do povo brasileiro e que a agência é uma referência na área de saúde. “Pressões externas são inerentes ao trabalho desenvolvido por nós, servidores da Anvisa, mas o trabalho técnico está acima de qualquer pressão.”

Em reunião na última terça-feira (8), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), cobrou uma posição do ministro da Saúde Eduardo Pazuello sobre a compra da Coronavac, vacina para covid-19 que está sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantã, ligado ao governo paulista. O ministro respondeu que a Anvisa poderia levar até 60 dias para realizar a análise dos imunizantes.

Ainda nesta semana, interlocutores de Doria afirmaram que o governador pretende acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para seguir o plano de iniciar a imunização contra o novo coronavírus em 25 de janeiro de 2021.

Na quinta-feira (10), a agência aprovou uma resolução com regras para permitir o uso emergencial de vacinas contra o vírus.

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