Anvisa renega ameaças feitas pelo Presidente Bolsonaro, entenda
Agência emitiu nota alegando que agência está no 'foco e no alvo do ativismo político violento' de ativistas antivacina
• Atualizado
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma nota nesta sexta-feira em seu site repudiando o que chama de ‘ameaças’ feitas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a transmissão de uma live nas redes sociais.
Bolsonaro cobrou publicamente a divulgação dos nomes dos servidores públicos que aprovaram a aplicação da vacina da Pfizer contra a covid-19 em crianças de 5 a 11 anos.
“A Anvisa está sempre pronta a atender demandas por informações, mas repudia e repele com veemência qualquer ameaça, explicita ou velada que venha constranger, intimidar ou comprometer o livre exercício das atividades regulatórias e o sustento de nossas vidas e famílias: o nosso trabalho, que é proteger a saúde do cidadão”, explica trecho da declaração.
Além disso, a agência declarou que seu ambiente de trabalho é isento de pressões internas e avesso a pressões externas e que o trabalho é pautado na ciência e que oferece ao Ministério da Saúde, o Gestor do Plano Nacional de Imunização – PNI, opções seguras, eficazes e de qualidade sobre a análise vacinal.
A nota ressalta que a Anvisa se encontra no foco e no alvo do ativismo político violento, por sofrer ameaças de morte por parte de agentes antivacina.
“A Anvisa é líder de transparência em atos administrativos e todas as suas resoluções estão direta ou indiretamente atreladas ao nome de todos os nossos servidores, de um modo ou de outro”, finaliza a instituição.
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