Anvisa marca reunião que decide uso emergencial de vacinas para Covid-19

Está previsto para o próximo domingo (17) a reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa, que decidirá sobre pedidos de autorização para uso emergencial, temporário e experimental das vacinas do Instituto Butantan e da Fiocruz. A data representa o penúltimo dia do prazo estabelecido pela própria Agência como meta para análise dos pedidos.

Para tanto, faz-se necessária a entrega, em tempo hábil para análise, dos documentos faltantes e complementares. 

Coronavac

O governo de São Paulo e o Instituto Butantan anunciam nesta terça-feira (12), a taxa de eficácia geral da Coronavac, vacina contra o coronavírus desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. A taxa que considera a análise de todos os voluntários infectados pela covid é de 50,4%.

A taxa de eficácia geral é o principal indicador medido pelo estudo da Coronavac (o chamado desfecho primário), segundo protocolo da pesquisa. Embora inferior à primeira taxa divulgada, o índice de 50,4% não deve impedir a aprovação do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que exige eficácia mínima de 50%.

Pedido à Anvisa pela Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na sexta-feira (8), o aval para o uso emergencial de 2 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca.

A Fiocruz deseja distribuir, ainda em janeiro, estas doses prontas, vindas de fábrica indiana. O produto foi comprado por R$ 59,4 milhões no momento em que o governo federal é pressionado para antecipar o calendário de vacinação no Brasil. A imunização com esta vacina exige a aplicação de duas doses. 

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