O Sagrado Feminino e sua influencia no nosso cotidiano
Como o Sagrado Feminino pode influenciar nosso cotidiano e nossas escolhas profissionais
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Olá, Mulheres Poderosas! Tudo bem?
Estou de volta com um assunto que tenho tratado cada vez mais em minhas redes sociais e pessoais de conversas. O Sagrado Feminino e como pode influenciar o nosso dia a dia e nossas escolhas profissionais.
Como algumas de vocês aqui sabem, eu sou mãe de uma menina e de um menino, o que me deixa muito grata pela oportunidade de viver os dois universos, entender as diferenças que são visíveis em suas percepções. Mesmo me deixando mais atarefada para conciliar o ballet e o futebol e por aí vai.
Desemprego, salários inferiores aos de homens que ocupam o mesmo cargo, assédio, necessidade de estar com os filhos… Quantos desafios enfrentamos para conseguir um espaço no mercado de trabalho, não é mesmo? Tudo isso faz com que mais mulheres procurem o empreendedorismo como uma alternativa e fez crescer o número de mulheres que comandam o próprio negócio.
Acontece que muitas de nós encaram o empreendedorismo como uma trajetória solitária, quando, na verdade, se trata de um ato coletivo. Não podemos continuar com essa percepção errada de que pedir ajuda é ruim ou que nos enfraquece. Eu acredito que juntas somos mais fortes!
O empreendedorismo feminino não deve ser glamourizado. Até porque a vida não fica mais fácil com um CNPJ. Empreender tem seus altos e baixos, o que só reforça a importância de trabalhar com algo que se encaixe no seu estilo de vida e que você ame. Você vai precisar se dedicar, e muito. Se você não amar o que faz, vai ser sempre um sacrifício.
Além disso, é muito importante você entender o seu momento de vida. Não se engane, se você tem filhos pequenos e escolhe estar presente na vida deles, o seu telefone vai tocar e você vai sair correndo no meio da reunião da empresa.
Agora vamos refletir juntas sobre o sagrado feminino e o que isso pode nos ajudar a empreender.
Ao longo dos séculos, nós, mulheres, abandonamos rituais que antes faziam parte do nosso dia a dia. Nos afastamos da nossa feminilidade divina, ignoramos nossa ancestralidade, desconectamos nossa natureza selvagem.
Tudo isso contribuiu para que parte de nós permanecesse adormecida por muito tempo. Nesse contexto, relatos de mulheres que não se sentem completas com a vida que levam se tornaram comuns. Sempre tão envolvidas com as preocupações e os acontecimentos modernos, elas simplesmente ignoram os sinais que seus corpos dão.
Porém, devido à asfixia gerada pela onda tecnológica dos últimos anos, está mais forte esse chamado interior para resgatar a conexão com essa versão de nós. Aos poucos, a mulher vem despertando a consciência da sua essência feminina. Um nova consciência acerca de si mesma.
O sagrado feminino tem a ver com a sintonia do corpo, do emocional e dos ciclos da mulher com a natureza. Isto é, retomar a ligação com seu universo e sabedoria interior, com sua versão mais genuína, para, assim, reconhecer sua força.
O sagrado feminino entende o trabalho como uma expressão da função da mulher no mundo. Sendo assim, o autoconhecimento é bastante necessário nesse campo, uma vez que precisamos compreender plenamente quem somos e o nosso lugar para, só então, entender nossa relação com a profissão.
Por que você gosta de trabalhar? O que espera do seu negócio? Como ele a completa? Ele favorece suas virtudes de alguma maneira? Você já se fez esses questionamentos a si mesma. É preciso se interpretar para descobrir o papel do empreendedorismo na sua vida.
Para o sagrado feminino, não faz sentido renunciarmos parte de nossa essência: a mulher maternal, amorosa e sensível — atributos que até hoje são mal vistos por profissionais de muitas áreas. Quando na verdade são exatamente as nossas características femininas que trazem nossos maiores poderes.
É importante desconstruirmos tudo isso, pois merecemos ser livres para trabalhar com o que amamos, sendo quem somos de verdade. Podemos ser emotivas, comunitárias, intuitivas… É importante cultivar nossas características mais autênticas. Até porque, assim, aprimoramos nossa criatividade, que é bastante valorizada no mercado de trabalho.
O jeito feminino de ver e fazer as coisas não deve ser reprimido e desvalorizado. Temos a nossa própria forma de fazer negócio: buscamos por um equilíbrio entre a nossa vida profissional e pessoal. Desejamos um lucro que vá além do dinheiro e do status. Almejamos saúde — física, mental e emocional —, mais tempo com a família, relacionamentos saudáveis e um trabalho que represente quem somos e que faça sentido para nossa alma.
Isso faz sentido para você? Deixe seu comentário! Me conte a sua história com o sagrado feminino. Vou adorar te conhecer melhor!
Até a próxima!
Com carinho
Vanessa Rouvier
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