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Pedro Rizzo, às vezes um noob :) Apaixonado por tecnologia, café e as novas tendências da "cultura geek". A lógica é o princípio da sabedoria, não o fim.


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Crônica

Crônica: O tempo voa, mas as lembranças ficam

Como o tempo passa rápido!

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Hoje acordei cedo, como de costume. O sol mal tinha despontado no horizonte, e o silêncio da casa me convidava a começar o dia de maneira tranquila.

Como sempre, fui direto passar o café, aquele ritual que eu não abro mão. O cheiro do café fresco tomou conta da cozinha, e enquanto a água fervia, um pensamento repentino me veio à mente: como o tempo passa rápido! E mais que isso, como ele voa sem pedir licença, deixando para trás apenas lembranças de tempos que parecem distantes, mas que, curiosamente, ainda vivem dentro de mim.

Enquanto preparava o café, lembrei-me de como era minha infância. Hoje, com 38 outonos, pai de uma linda menina de 2 anos, me vejo recordando com carinho os desenhos que marcaram minha infância.

Reviva a magia: Quando os desenhos eram nossa realidade e o tempo não existia

Lá estava eu, sentado no sofá da sala, esperando ansioso pelo próximo episódio de Doug Funnie. Lançado há 33 anos, Doug era como eu – um garoto comum, com uma imaginação sem limites, enfrentando os desafios diários com uma inocência que só a juventude nos permite.

Hoje, é Naomi quem dita as regras da TV. Com sua curiosidade típica de criança, ela já desenvolveu seu próprio gosto para os desenhos. É engraçado como ela me diz “sim” ou “não” quando coloco algo para ela assistir. E o mais curioso? Alguns dos desenhos que ela gosta são em inglês! Quem diria que, com tão pouca idade, ela já estaria fazendo suas escolhas e aprendendo em outra língua?

Essa mudança me faz lembrar que, enquanto eu assistia Bananas de Pijamas – que já tem 31 anos de história – completamente fascinado por aquelas figuras, Naomi cresce em um mundo digital. Para ela, a magia dos desenhos não está nas bananas descendo escadas, nem em Doug, Família Dinossauro, entre outros, mas em personagens de animação moderna, com gráficos perfeitos.

E foi assim que me vi nostálgico, lembrando não apenas de Doug Funnie e Bananas de Pijamas, mas também de outros ícones da minha infância. O Castelo Rá-Tim-Bum, por exemplo, estreou há 29 anos e ainda é um marco.

Cada episódio me fazia mergulhar em um mundo de fantasia, repleto de mistérios e encantamento. Ver o Nino e seus amigos era uma experiência mágica, que hoje percebo ter sido carregada de lições de vida que só mais tarde eu viria a entender.

Não é a mamãe!

Mas, claro, nem só de magia vivíamos. Também havia momentos hilários e reflexivos com a Família Dinossauro, lançada há 33 anos. O baby dinossauro falando “Não é a mamãe!” marcou tanto minha infância que ainda consigo ouvir sua voz ecoando na minha mente. Era uma série engraçada, mas também carregada de mensagens profundas sobre sociedade e relações familiares.

Agora, como pai, me vejo refletindo sobre tudo isso. Enquanto Naomi descobre seus próprios heróis e aventuras, eu estou aqui, lembrando do Fantástico Mundo de Bobby, lançado há 33 anos, onde eu me identificava profundamente com aquele garoto que vivia em um mundo próprio, repleto de imaginação. E como esquecer de Coragem, o Cão Covarde, que já tem 25 anos? Ele sempre me assustava, mas no fim, eu admirava a coragem dele, que enfrentava seus maiores medos para proteger sua família.

As memórias são como um bom prato agridoce

Essa manhã me trouxe uma sensação agridoce. Por um lado, é maravilhoso relembrar a simplicidade e a magia daqueles tempos, quando tudo parecia possível. Por outro, há um toque de saudade, uma leve tristeza por saber que o tempo não para e que aqueles momentos, embora inesquecíveis, não voltam mais. Mas talvez seja justamente isso que torna as lembranças tão preciosas. Elas são como aquele café que eu estava preparando – quentes, confortantes e capazes de nos trazer de volta a tempos que marcaram nossa vida.

O tempo voa, isso é certo. Mas o que fica são as histórias que compartilhamos, as memórias que nos acompanham e a certeza de que, por mais que a vida mude, as lembranças de nossa infância sempre estarão vivas dentro de nós.

Enquanto escrevo essa crônica, eu me pego sorrindo. Cada um de nós tem suas próprias histórias e memórias, guardadas com carinho. E por isso, eu gostaria de convidar você, leitor, a compartilhar comigo os desenhos e séries que marcaram sua geração. Quais foram aqueles que você nunca esqueceu? Aqueles que ainda fazem você sorrir, ou talvez até sentir saudades? Envie um e-mail para pedroririzzo@scc.com.br ou entre em contato pelo Instagram @oipedrorizzo. Vamos relembrar juntos e quem sabe, em breve, eu volto com uma segunda parte dessa crônica, trazendo as lembranças de todos vocês.

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