Maria Ester

Jornalista, apresentadora do SBT Meio-dia e especialista em Gestão de Comunicação.


Colunistas Compartilhar
Maria Ester

Tristeza demais? Pode ser depressão hormonal

Tem um sintoma que chama muito a atenção: vontade de comer carboidratos, gordura, frituras.

• Atualizado

Por

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil.
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil.

Esses dias eu estava vendo as redes sociais da doutora Cristiane Molon, nutróloga, e me chamou a atenção uma postagem que mostrava o resultado do exame de uma paciente (obviamente mantida no anonimato).
Os dados serviram apenas pra exemplificar o diagnóstico de depressão hormonal. No texto, ela contou das queixas da paciente, que tem 47 anos, e já vinha sentindo uma série de sintomas. Assim que terminei de ler, já entrei em contato com a especialista para aprofundar o assunto e trazer aqui para vocês. Vale a pena a leitura:

Quais são os sintomas?

Quantos os hormônios estão alterados, eles dificultam a comunicação no cérebro e isso pode desencadear tristeza, oscilação de humor, falta de energia, melancolia, insônia, sonolência, queda onde cabelo, unhas quebradiças. E tem um sintoma que chama muito a atenção: vontade de comer carboidratos, gordura, frituras.

O que causa?

Uma perda muito grande, um momento de estresse excessivo, seja por problemas financeiros, luto, desemprego, divórcio, a própria mudança na rotina pela pandemia. Situações que mexem muito com o emocional podem causar um desequilíbrio na glândula supra-renal responsável pela produção do cortisol e do dhea, hormônios que dão alegria, vitalidade, que fazem a musculatura funcionar bem, memória, concentração, disposição.

Quando procurar ajuda?

É normal sentir tristeza, fica para baixo de vez em quando, cansaço. O problema é quando esses sentimentos duram mais tempo. É nesse momento que você deve buscar um profissional para solicitar os exames. Quando o cortisol e o dhea estão baixos, nós chamamos de fadiga drenal. Esse quadro é caracterizado por exaustão e humor depressivo. É como se o corpo estivesse entrado num colapso e estivesse pedindo socorro.

E o tratamento, doutora?

Assim que o diagnóstico foi concluído, é preciso desativar o sistema de estresse e ativar o sistema de relaxamento. Como? Fazendo exercícios, praticando hobbies, criando uma rotina do sono, consumindo alimentos mais naturais, repondo a vitamina C. É importante lembrar de tomar sol para ativar a vitamina D. E claro, com a suplementação hormonal e de vitaminas. Mas cada caso deve ser avaliado separadamente.

Em quanto tempo já se observa uma melhora?

De duas a três semanas após iniciar o tratamento, a paciente já sente a mudança no humor, a motivação, o aspecto da pele é outro! Sem falar que melhora a libido, o cansaço diminui muito, uma melhora exponencial na saúde dela.

Quer receber notícias no seu whatsapp?

EU QUERO

Ao entrar você esta ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

Fale Conosco
Receba NOTÍCIAS
Posso Ajudar? ×

    Este site é protegido por reCAPTCHA e Google
    Política de Privacidade e Termos de Serviço se aplicam.