Sol Urrutia

Primeira mulher comentárista política do grupo SCC10 SBT. Jornalista especializada em gestão de comunicação pública e privada. Atua em comunicação política e eleitoral desde 2002.


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Polícia Civil confirma prisão preventiva de Jeferson Melo e Marcos Ramos 

Operação Pecados Capitais revela esquema de desvio de recursos públicos, envolvendo a Prefeitura e entidades sociais

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Foto: Jeferson Mello, ex-secretário adjunto de Assistência Social da Capital (Divulgação Redes Sociais).
Foto: Jeferson Mello, ex-secretário adjunto de Assistência Social da Capital (Divulgação Redes Sociais).

No cristianismo, avareza significa ganância e é considerado um pecado capital. Não por acaso, a operação deflagrada nesta terça-feira (3), pela Polícia Civil foi denominada da “Pecados Capitais”, fazendo referência também ao fato das investigações tratarem de supostos crimes de desvio de dinheiro público, realizados em Florianópolis.

O que se sabe até o momento é que por meio de termos de colaboração entre a Prefeitura Municipal de Florianópolis e entidades sociais, voltadas ao atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade social, seria promovido o desvio de valores. Uma das entidades investigadas é responsável pela operação do Restaurante Popular.

De acordo com a Polícia Civil, duas pessoas foram presas preventivamente. O delegado geral, Ulisses Gabriel, confirmou para a coluna o nome do ex-secretário adjunto da Assistência Social de Florianópolis, Jeferson Melo (foto). Ele teria facilitado o termo de colaboração com as organizações.

Além de Mello, Marcos Ramos, representante da entidade ligada ao Restaurante Popular de Florianópolis, também foi preso. A operação cumpriu ainda 21 mandados de busca e apreensão em Santa Catarina e no Mato Grosso, além do sequestro de bens e valores que ultrapassam R$ 3 milhões. 

Segundo as investigações, as organizações sociais usavam contratos com empresas terceirizadas para lavagem do dinheiro desviado da prefeitura.

Restaurante Popular – Em nota divulgada hoje, a prefeitura ressaltou que a atual gestão já havia aberto uma auditoria interna em relação à entidade que administra o restaurante popular, punindo-a, inclusive, e determinando a devolução de recursos. “Até o momento, as informações que chegaram à prefeitura são de que a operação se trata de fatos ocorridos entre 2020 e 2022, antes da administração atual”, informou também o comunicado.

Na semana passada, a Prefeitura Municipal anunciou que o Restaurante Popular de Florianópolis passaria por mudanças significativas a partir de 2025. Segundo as informações divulgadas, o local passará a atender apenas famílias cadastradas, trabalhadores e estudantes, deslocando o atendimento às pessoas em situação de rua para a Passarela da Cidadania, onde será oferecida alimentação completa. Além disso, o restaurante deve fechar para reformas no início do ano.

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