Sol Urrutia

Primeira mulher comentarista política do grupo SCC SBT/SCC10. Jornalista especializada em gestão de comunicação pública e privada. Atua em comunicação política e eleitoral desde 2002.


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Para as mulheres da política catarinense

Um evento da Fecam discutiu nesta quarta-feira (12) o protagonismo das mulheres nos municípios

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Foto: Fecam/Divulgação
Foto: Fecam/Divulgação

O dia de ontem foi um dia triste para muitas mulheres que participam da política catarinense nas suas mais diversas possibilidades.

Fomos dolorosamente surpreendidas com a notícia do falecimento do jovem Marco Aurélio Becher Filho, filho da ex-prefeita de Vargem e ex-presidente da Fecam, Milena Lopes.

Foto: Fecam/Divulgação

Muitas prefeitas, vereadoras, secretarias municipais e outras lideranças femininas de diversas regiões do estado souberam da notícia durante um evento promovido pela Fecam, na cidade de Lages, onde discutia-se o protagonismo das mulheres nos municípios.

Mães, esposas, filhas, amigas que não só ontem, mas que diariamente, abdicam da família, do lazer e de seus lares para participar da política. Um ambiente que não nasceu para as mulheres, mas que insistimos em desbravar.

A dor de Milena, mesmo para quem como eu não a conhece intimamente, chegou até o auditório da Uniplac, onde foi realizado o encontro.

Ainda durante o evento, a presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SC), desembargadora Maria do Rocio Luz Santa Ritta, encerrava sua palestra pedindo desculpas, pois teria que deixar o local. Sua mãe Marylda Luz Santa Rita acabara de falecer.

Vale a pena estar aqui? Estar na política enquanto os nossos estão distantes? Perguntei às prefeitas reeleitas de Antítapolis, Solange Back e de Sombrio, Gislaine Cunha, durante um dos painéis.

“Vale sim. Mesmo diante de toda a dificuldade que vivemos na política, vale a pena participar, contribuir e transformar a vida das pessoas”, afirmou Gislaine.

Somos ainda resultado de uma sociedade patriarcal e como perfeitamente a prefeita Solange disse: “para uma mulher entrar na política, um homem precisa sair”.

Ainda é preciso vencer barreiras, externas e internas. Já estivemos mais longe. A caminhada é a passos lentos e exige entrega, superação e união.

A jornada, conforme ouvimos da prefeita de Lages e vice-presidente da Fecam, Carmen Zanotto, é longa e desafiadora, porém compensadora.

Neste texto, fiz questão de não registrar os partidos políticos das mulheres citadas, porque hoje isso pouco importa. Todas estão unidas em uma mensagem única de solidariedade e carinho para Milena e Maria do Rocio.

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