Sol Urrutia

Primeira mulher comentarista política do grupo SCC SBT/SCC10. Jornalista especializada em gestão de comunicação pública e privada. Atua em comunicação política e eleitoral desde 2002.


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REFLEXÃO

Não é só sobre Lages: a violência contra mulher precisa de enfrentamento

O caso envolvendo o vice-prefeito de Lages, Jair Júnior (Podemos), acende um alerta importante: o poder público deverá ser rígido nas medidas caso as acusações se confirmem

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Não é só sobre Lages: a violência contra a mulher precisa de enfrentamento. – Foto: Bruno Collaço /Alesc
Não é só sobre Lages: a violência contra a mulher precisa de enfrentamento. – Foto: Bruno Collaço /Alesc

O desafio do enfrentamento à violência contra a mulher permeia diversos setores da sociedade, mas é no ambiente público que ele precisa ser exemplo. O caso envolvendo o vice-prefeito de Lages, Jair Júnior (Podemos), preso em flagrante por agressão e cárcere privado contra a ex-namorada, na noite de sábado (22) precisa ser apurado, mas já acende um alerta importante: o poder público deverá ser rígido nas medidas caso as acusações se confirmem.

A situação também merece uma reflexão ampliada junto aos representantes políticos catarinenses. A pauta precisa, sim, ser prioridade e não pode surgir após os casos, e sim na prevenção deles. Uma prioridade que deve ser de homens e mulheres.

Logo após o caso, uma nota foi divulgada pela prefeita de Lages, Carmen Zanotto (Cidadania), que sempre em sua atuação pública priorizou o enfrentamento à violência contra a mulher em suas bandeiras.

“Como prefeita de Lages e acima de tudo, como mulher, tenho o compromisso inegociável de combater qualquer forma de violência ou desrespeito às mulheres. Minha gestão é firmemente pautada na luta contra todos os tipos de violência e na promoção da igualdade de direitos para todos”, destacou.

A Administração Municipal está acompanhando a apuração dos fatos e afirmou, também em nota, que tomará as medidas necessárias e legais dentro de sua esfera de atuação.

Mas não é só sobre Lages. Só no ano de 2024, mais de 30 mil medidas protetivas foram requeridas em Santa Catarina.

A violência contra a mulher precisa ser enfrentada ao nível estadual e nacional com rigor. Jair Júnior recebeu a liberdade provisória, ainda na noite de sábado, e deve pagar fiança no valor de cinco salários mínimos.

A colunista tentou contato com o vice-prefeito, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.

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