Sol Urrutia

Primeira mulher comentárista política do grupo SCC10 SBT. Jornalista especializada em gestão de comunicação pública e privada. Atua em comunicação política e eleitoral desde 2002.


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OAB/SC

Eleições OAB – ‘A OAB está acovardada diante dos Tribunais e dos Poderes’, diz Vivian De Gann

Entrevista com Vivian De Gann, candidata à presidência da OAB/SC, pela Chapa 1 "MUDA"

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Eleições OAB – “A OAB está acovardada diante dos Tribunais e dos Poderes”, Vivian De Gann | Foto: Divulgação Assessoria
Eleições OAB – “A OAB está acovardada diante dos Tribunais e dos Poderes”, Vivian De Gann | Foto: Divulgação Assessoria

No próximo dia 22 de novembro, a Ordem dos Advogados do Brasil de Santa Catarina (OAB/SC) vai eleger os advogados que dirigirão a instituição nos próximos três anos, a partir de janeiro de 2025.

Os mais de 37 mil advogados aptos a votar vão eleger também as nominatas para as 53 subseções. A eleição é on-line e o voto é obrigatório para todos os advogados inscritos e em dia na OAB, sob pena de multa equivalente a 20% do valor da anuidade. Para advogados maiores de 70 anos o voto é facultativo

Ao todo, três chapas disputam o comando estadual. Além de presidente, serão preenchidos cargos do conselho da seccional e sua diretoria, conselheiros federais, diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados. 

A coluna entrevistou com exclusividade os candidatos à presidência dos três grupos concorrentes e as respostas serão divulgadas entre hoje e quinta-feira, seguindo a ordem das chapas. 

A primeira entrevista é com a candidata da Chapa 1, Muda OAB, Vivian De Gann; Veja a seguir: 

Com apoio do ex-presidente Tullo Cavallazzi Filho, Vivian representa a principal oposição da OAB, faz duras críticas à atual gestão e se posiciona como a mudança necessária da Ordem. 

Natural de Florianópolis é formada em Direito, Especialista em Relações do Trabalho, Mestre e Doutora. Tem escritório de advocacia na Capital e também é professora universitária. 

Concorre à presidência da OAB/SC pela segunda vez. Integrou a Comissão de Direito do Trabalho da OAB/SC e atualmente faz parte da Comissão de Processo do Trabalho do IASC. Também é membro efetivo do Instituto dos Advogados do Brasil (IAB). 

Por que é candidata à presidência da OAB/SC?

Sou candidata à presidência da OAB/SC porque entendo que chegou a hora de abrirmos espaço na nossa instituição para novas lideranças. Represento os advogados e advogadas que querem uma Ordem mais acolhedora. Uma OAB/SC que defenda os interesses da advocacia, acima de tudo. Isso não acontece hoje. A OAB está acovardada diante dos Tribunais e dos Poderes. Está muda, quando deveria levantar a voz na defesa das nossas prerrogativas. E por que isso acontece? Porque a OAB colocou interesses pessoais de seus líderes acima dos interesses da advocacia, prejudicando sua atuação firme na defesa dos nossos interesses. A OAB tem que ser maior que seus dirigentes de plantão. A OAB tem que ser de todos os advogados, e não de meia-dúzia.

O que diferencia sua candidatura das outras duas chapas?

Antes de qualquer coisa, tem uma diferença que não me torna melhor do que ninguém, mas que é fato: eu sou a única candidata mulher. Como mulher, advogada e à frente de um escritório de pequeno porte, aprendi cedo que os espaços devem ser conquistados. E quero levar essa experiência para a Seccional. Precisamos abrir a entidade para advogados que precisam do apoio da OAB para viver da advocacia!  Outro diferencial importante da minha candidatura: ela não foi construída de cima para baixo. Ela surgiu de um movimento legítimo da advocacia que enxerga na OAB um clubinho para poucos privilegiados. 

Vivian ao lado do seu candidato a vice, Marcus Silva, e apoiadores de Joinville. | Foto: Divulgação assessoria

Quais são as suas principais propostas para advocacia catarinense?

Temos muitas propostas para a próxima gestão da Ordem, mas algumas são prioritárias:

  • Limite à atuação do STF: nossas prerrogativas estão sendo desrespeitadas todos os dias no Supremo e a OAB não tem atuado de maneira firme em nome da advocacia e até em nome da sociedade civil.
  • Revisão da tabela de honorários advocatícios. Piso ético estadual. 
  • Mudanças na fixação de honorários dos defensores dativos. 
  • Programa Primeiros Passos para apoio à jovem advocacia.
  • Transparência na utilização dos recursos provenientes da anuidade.

Série: Acompanhe as entrevistas dos representantes das Chapa 2, “Basta”, Rodrigo Curi; e da Chapa 3, “União, Trabalho e Transformação, nesta quarta-feira 12 e quinta-feira, 13, respectivamente, no SCC10. 

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