Única catarinense a fazer uso da palavra, De Toni fala em perseguição à direita em ato pela anistia
Líder da Minoria, Carol De Toni foi a única catarinense a fazer uso da palavra no ato pela anistia aos envolvidos no dia 8 de janeiro
• Atualizado
Líder da Minoria na Câmara dos Deputados, a deputada federal Carol De Toni (PL) foi a única catarinense a fazer uso da palavra, ao lado de Michelle Bolsonaro e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no ato pela anistia aos envolvidos no dia 8 de janeiro, na tarde deste domingo, 8, na Avenida Paulista em São Paulo.
De Toni, que ganha protagonismo entre os nomes apontados por Bolsonaro como pré-candidata ao Senado, discursou por dois minutos e 39 segundos, falando em perseguição a quem é de direita, violações aos direitos humanos, injustiças e “iniquidades que estão vindo da mais alta Corte do país, com pessoas inocentes.”
Para chamar a atenção, principalmente para a narrativa de abuso aos direitos humanos, os bolsonaristas mobilizaram mulheres para o ato. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro convocou as manifestantes para que levassem e mostrassem batons, utilizados como símbolos de protesto em referência à cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos.
Débora foi presa depois de pichar de batom a estátua da Justiça localizada no Supremo Tribunal Federal (STF). Um balão inflável de seis metros, no formato de batom, também foi exposto na Avenida Paulista.
“Não podemos admitir que pessoas que jamais tiveram uma passagem pela polícia, tenham penas de 14, 17 anos de prisão, por apenas se manifestar. Enquanto que assaltantes, assassinos e corruptos, estão soltos e tendo todo benefícios da justiça”, disse De Toni.
De Toni fala em perseguição à direita em ato pela anistia; veja
Sete governadores estiveram no ato. Além do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), Tarcísio Freitas (Republicanos) de São Paulo; Romeu Zema (Novo) de Minas Gerais; Ratinho Jr. (PSD), do Paraná; Ronaldo Caiado (União), de Goiás; Mauro Mendes (União Brasil), de Mato Grosso; e Wildon Lima (União), do Amazonas. Claudio Castro (PL) do Rio de Janeiro estava entre os confirmados mas acabou não participando.
Além de Jorginho Mello (PL) e De Toni, os senadores Esperidião Amin (Progressistas) e Jorge Seilf (PL), também marcaram presença ao ato.
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