Dolmar Frizon

É colaborador da Fecoagro e editor-chefe do programa Cooperativismo em Notícia, veiculado pelo SCC SBT. Foi repórter esportivo por 22 anos.


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Rebanho

Santa Catarina, um Estado de excelência

Segundo a CIDASC, apenas 1% do rebanho, seja de corte ou de leite, possui alguma taxa de prevalência de brucelose ou de tuberculose.

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Foto Fecoagro, Divulgação
Foto Fecoagro, Divulgação

Com mais de quatro milhões e trezentos mil animais no pasto, Santa Catarina pode se orgulhar em ter um dos plantéis mais saudáveis do país. Segundo a CIDASC, a companhia de desenvolvimento sanitário do estado, apenas 1% do rebanho, seja de corte ou de leite, possui alguma taxa de prevalência de brucelose ou de tuberculose. Antes de falar propriamente do programa, deixem-me abrir um parêntese, aqui, só pra você entender essas duas doenças.

A brucelose é causada por uma bactéria que ataca os animais, reduzindo fertilidade, aumentando os abortos e derrubando a produção leiteira. Já a tuberculose é uma doença crônica, também causada por bactéria, que desenvolve lesões em diversos órgãos, gerando perda de peso, diminuindo a produção de leite, causando mastite, corrimento nasal, diarreia e debilitando muito os animais. E aí vai um alerta: tanto a tuberculose quanto a brucelose podem contaminar as pessoas também. Mas graças aos programas de combate a essas duas doenças, desenvolvidas pela CIDASC, o estado possui índice mínimo de infecções e isso coloca Santa Catarina perto de conseguir a certificação de área de risco insignificante.

E é fato que esse trabalho, já pode ser medido em números. Hoje são MIL E QUARENTA propriedades certificadas pela CIDASC como área livre dessas doenças. Mas para ter a certificação, as propriedades precisam provar, por meio de testes específicos, feitos por médicos veterinários contratados e pagos pelos próprios agricultores, sob a supervisão da CIDASC, de que nenhum animal possua reagente positivo. Esses testes precisam ser feitos num intervalo de até seis meses.

Aí, comprovada à sanidade do rebanho, a certificação pode é emitida. Lembro ainda que a certificação precisa ser renovada ano a ano. Não é algo vitalício, não. Portanto, se a cadeia do leite pensar, um dia, em exportar o excedente para outros países, ela terá que melhorar ainda mais a sanidade de todo o rebanho. Estamos muito perto disso. Só que esses poucos passos que ainda faltam, exigirá atenção redobrada de todo o setor produtivo catarinense.  

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