Verticalização pode aumentar pretendentes da direita ao governo de SC
Novo, PSD e União-PP precisarão de palanque no Estado se confirmarem candidaturas ao Planalto
• Atualizado
Favorito na disputa do ano que vem, o governador Jorginho Mello (PL) precisará sedimentar uma aliança pluripartidária, bem diferente do quadro, em 2022, quando se elegeu apenas na esteira da segunda onda Bolsonaro, que varreu Santa Catarina, mas estará sujeito a saltos na direita, que devem levar à formação de palanques eleitorais no Estado a candidatos à Presidência da República.
Leia Mais
O vácuo que está sendo deixado pela mais do que provável ausência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa, e sem que o maior líder da direita brasileira passe o bastão a alguém apoiado por ele, produz o avanço de outros integrantes do segmento ideológico, como o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do Novo, lançado como pré-candidato ao Planalto, sábado passado (16).
Assim como Zema precisará de um palanque em Santa Catarina, o governador de Goias Ronaldo Caiado (federação União Brasil/Progressistas), que também já entrou no seleto grupo, produzirá efeitos no Estado.
Falta tão somente o PSD cumprir as palavras do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, presidente nacional da sigla, que assegura a candidatura ao Planalto, e escolher entre Ratinho Júnior, governador do Paraná, e Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, para aumentar a fervura. O fato que favorecerá, se confirmado, a pré-candidatura do prefeito João Rodrigues, de Chapecó, ao governo.
Estes movimentos marcam a verticalização, uma consequência das alianças e projetos nacionais nos estados, onde sabidamente o favorito Jorginho não conseguirá dar palanque a todos se quiser abraçar, ao mesmo tempo, PSD, União Brasil, PP e Novo.
Verticalização pode aumentar pretendentes da direita ao governo de SC; assista
>> Para mais notícias, siga o SCC10 no Instagram, Threads, Twitter e Facebook
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO