TSE troca comando do PROS e complica Ralf Zimmer
O defensor público ainda não teve o registro confirmado pelo TRE
• Atualizado
Os dias de histrionismo do candidato do PROS ao governo de Santa Catarina na eleição deste ano, o defensor público Ralf Zimmer Júnior, podem estar contados depois da decisão unânime na sessão desta terça (6), do Tribunal Superior Eleitoral (foto), que anulou a convenção partidária que lançou as candidaturas de Pablo Henrique Costa Marçal e Fátima Aparecida dos Santos de Souza a presidente e a vice da República.
A derrota para os integrantes do PROS catarinense ligados a Ralf Zimmer, também envolvidos em uma disputa interna para saber quem comanda a sigla no Estado e qual das duas convenções e das duas atas que valem, foi maior porque os ministros do TSE decidiram que a legenda deve aderir à coligação Brasil da Esperança (Federação Fé Brasil/Federação PSOL-Rede/Solidariedade, PSB, Agir, Avante), que apoia Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) na corrida ao Planalto, por devolver o comando nacional a Eurípedes Júnior e desconhecer a presidência de Marcus Vinícius Chaves de Holanda.
Para o alento do candidato ao governo do Estado, feroz adversário do governador Carlos Moisés (Republicanos), a quem tem atacado nos inúmeros debates realizados pelo Estado afora e cuja postura interessa a outras candidaturas, principalmente a de Jorginho Mello (PL), o julgamento do que é legal em Santa Catarina será ainda realizado pelo próprio TSE, mas as chances são mínimas de vitória para Ralf Zimmer, que consta na lista do TRE por conta de uma liminar.
De qualquer sorte, Ralf e o advogado Leandro Ribeiro Maciel já levaram a disputa ao governo para outra seara, quando o candidato a deputado federal do PROS protocolou o terceiro pedido de impeachment contra Moisés na Assembleia, na última segunda (5), o segundo que ele patrocina.
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