Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Investigação

TCE pedirá perícia técnica de reservatório que rompeu após divergência entre projeto e estrutura

Rompimento da estrutura aconteceu na madrugada de quarta-feira (06).

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Moradores atingidos por rompimento de reservatório na Capital foram indenizados. – Foto: Angélica Varaschini/SCC SBT
Moradores atingidos por rompimento de reservatório na Capital foram indenizados. – Foto: Angélica Varaschini/SCC SBT

Após técnicos constatarem que a execução da obra do reservatório de água que rompeu no Bairro Monte Cristo, em Florianópolis, não corresponde ao projeto e às especificações que constam no processo de licitação da Casan, o do Tribunal de Contas do Estado (TCE) exigirá uma perícia mais aprofundada. O rompimento da estrutura aconteceu na madrugada de quarta-feira (06).

O ofício com a solicitação à estatal será enviado pelo TCE depois da avaliação preliminar, feita no local, pela equipe liderada por Renata Ligocki Pedro, coordenadora de Obras e Serviços de Engenharia do Tribunal.

Renata, que tem reconhecimento pela capacidade profissional como engenheira, identificou que as armaduras dos pilares de apoio estavam divergentes das do projeto original e quer estabelecer prováveis causas para o rompimento da estrutura, para apurar responsabilidades. A Casan terá que contratar a perícia especializada, não há prazo ainda para a entrega do relatório pelo TCE, embora haja pressão da sociedade e de diversos órgãos para que os detalhes de eventuais falhas na execução sejam esclarecidos.

Em uma primeira avaliação, a Coordenadoria de Obras e Serviços de Engenharia do Tribunal, a escolha do material e até a disposição de vigas na parte interna do reservatório, que, se dispostas na parte externa, serviriam para garantir a integridade das paredes, estão entre os fatores que podem ter levado ao desfecho trágico. Por conta do incidente, 150 casas da região já foram vistoriadas, depois que 386 pessoas foram afetadas, duas ficaram feridas e 171 famílias cadastradas nos serviços de acolhimento.

Além do TCE, o Ministério Público Estadual, a Polícia Civil e a Polícia Científica trabalham no estabelecimento das causas. Certamente se valerão do que a perícia técnica a ser contratada pela Casan.

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