Supremo forma maioria para tornar Bolsonaro inelegível
Faltava apenas um voto para que a sentença fosse confirmada
• Atualizado
Em um dos votos mais rápidos até agora pronunciados, a ministra Cármen Lúcia confirmou a condenação do Jair Bolsonaro (PL) por abuso do poder político e uso indevido dos meios de comunicação na campanha de 2022 e formou maioria para tornar o ex-presidente inelegível até 2030.
A sessão no TSE começou logo depois do meio-dia, com o placar de 3 a 1, faltava apenas um voto para que a sentença fosse confirmada.
A ação movida pelo PDT denunciava a propaganda eleitoral em um encontro, no Palácio da Alvorada, com embaixadores e a imprensa, em julho de 2022, quando Bolsonaro reforçou duras críticas ao sistema eleitoral brasileiro e colocou em dúvida o resultado da eleição, que ocorreria em outubro do mesmo ano.
Os próximos votos serão dos ministros Kassio Nunes Marques e Alexandre de Moraes.
Confirmada a inelegibilidade, Bolsonaro tem direito a promover dois recursos: um embargo de declaração no próprio TSE, onde a defesa apontará obscuridades e contradições, na tentativa de reverter um eventual resultado pela inelegibilidade e preparar terreno para outro recurso ao Supremo Tribunal Federal; e um recurso extraordinário no STF, sobre matéria constitucional.
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